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Agências de rating não preveem saída de Chipre da zona do euro

WASHINGTON - Assim como a Grécia alimentou temores de uma divisão da zona do euro, os acontecimentos no Chipre aumentaram o risco e as preocupações com a sua saída do bloco, mesmo após o resgate de 10 bilhões de euros ter evitado um default.
Em relatório, a agência de classificação de risco Moody's, que classifica o Chipre em Caa3, com perspectiva negativa, afirmou que "o país permanecerá em risco de default ou até de saída da zona do euro por um prolongado período" de três a cinco anos. A analista de rating Sarah Carlston disse à Market News International que o "cenário mais provável é de que o Chipre permaneça na zona do euro, mas ainda há riscos".
Na Standard & Poor's, que rebaixou o rating soberano do Chipre de CCC+ para CCC em 21 de março, mantendo a perspectiva negativa, "a expectativa base é de que o Chipre permaneça membro da zona do euro". "Apesar de a saída do país da zona do euro parecer mais provável hoje do que há uma semana, não acreditamos que isso ajudaria a resolver os problemas do país", disseram analistas da S&P, em relatório. "Quando a possibilidade de a Grécia sair da zona do euro foi discutida no ano passado, vimos esse resultado como improvável e expressamos a visão de que a saída teria consequências negativas. O mesmo vale para o Chipre."
Os comentários emitidos pela Fitch Ratings sugerem que a agência também não espera uma saída do Chipre da zona do euro. Apesar de também definir uma perspectiva negativa para o Chipre, a Fitch afirmou o maior rating (B) à ilha dentre as três maiores agências. As informações são da Market News International.

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