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Parlamentares das Malvinas reagem à ambição argentina "Não temos nenhuma vontade de ser governados pela Argentina", diz carta Carreata celebra o "Orgulho de ser britânico" no dia de abertura do referendo nas Ilhas Malvinas Parlamentares das Ilhas Malvinas reagiram nesta segunda-feira à visita do ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, às Nações Unidas, para reclamar mais uma vez a soberania sobre o arquipélago. Timerman estará acompanhado de representantes da Unasul e do Mercosul no encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que deverá ocorrer nesta terça. Em discussão, o referendo realizado nos dias 10 e 11 deste mês, no qual os habitantes das ilhas aprovaram a manutenção do status de território ultramarino britânico. “É decepcionante – embora não seja uma supresa – que o senhor Timerman pareça tão ansioso em desacreditar nosso referendo”, diz o texto divulgado pela Assembleia Legislativa do arquipélado. “As insinuações do governo argentino de que nosso referendo foi “ilegal” e que vai contra resoluções da ONU, ou que os habitantes das Falklands são impedidos pela ONU de discutirem o futuro das ilhas são absurdas e inverídicas”. “Os desvairados esforços do senhor Timerman de fazer lobby com a comunidade internacional para que nossa voz seja ignorada nos atingem como a diplomacia do desespero”, continua o comunicado. Os parlamentares também convidam representantes da ONU para visitar o arquipélago para “ver que nosso lar não é uma relíquia colonial, mas uma vibrante democracia do século XXI”. Leia também: Oportunista, Cristina Kirchner tenta arrastar papa Francisco para questão política Carta – Poucos dias depois do referendo, os parlamentares enviaram uma carta a Ban Kin-moon, firmando sua posição contrária à ambição argentina de conseguir a soberania sobre o arquipélago. “O resultado do referendo deixa claro que nós não temos nenhuma vontade de sermos governados pela Argentina”, diz a carta. “O assédio continuado ao desenvolvimento da nossa economia e a intimidação dos que querem fazer negócios conosco e investir nas ilhas não vai mudar isso. Quanto mais a Argentina pressionar nossa pequena comunidade, mais forte será nossa determinação”.

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