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Presidente do Chipre diz que acordo foi o melhor possível

Nikos Anastasiades afirmou que seguro social e fundos de pensão das duas instituições financeiras com problemas estão protegidos


NICÓSIA - Os termos do resgate do Eurogrupo são dolorosos para o Chipre, mas foi o melhor acordo possível e produto de negociações difíceis, afirmou o presidente do Chipre, Nikos Anastasiades, nesta segunda-feira, 25.

Em discurso dirigido à nação após seu retorno de Bruxelas, Anastasiades disse que se o acordo e resgate não fosse atingido o "país teria entrado em colapso e decretaria default (calote)."

"Agora, o sistema bancário será estabilizado", prometeu ele. "A liquidez do sistema bancário está assegurada pelo programa do Banco Central Europeu. O banco central implementará algumas restrições sobre transações, mas essas medidas serão temporárias e progressivamente afrouxadas."

Anastasiades prometeu que o seguro social e os fundos de pensão das duas instituições financeiras com problemas, o Banco Popular e o Banco do Chipre, estão protegidos, indicando que elas não estarão incluídas no "haircut" sobre os depósitos.

O governo, afirmou ele, será forçado a implementar decisões difíceis nos próximos dias que incluem a imposição do controle de capitais e a reestruturação dos dois maiores bancos da ilha. "Seremos capazes de evitar o colapso do Laike e qualquer outro que tenha vínculo com ele. Garantimos a recapitalização do Banco de Chipre e com a parte saudável do Laike vamos criar um banco forte."

A implementação do programa do Eurogrupo começará nos próximos dias, e medidas serão tomadas para combater a recessão, afirmou o presidente. "Amanhã iniciaremos a reconstrução de nossa economia. Passamos pelas piores situações." As informações são da Dow Jones e Market News Internacional.

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