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Congresso destrava pauta e abre caminho para votação da nova meta fiscal

Após 13 horas de sessão, parlamentares concluem a análise dos 24 vetos presidenciais

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à apreciação de 24 vetos, 2 projetos de resolução e do PL (CN) 1/2016, que altera a meta fiscal - 24/05/2016
Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à apreciação de 24 vetos, 2 projetos de resolução e do PL (CN) 1/2016, que altera a meta fiscal -
Após 13 horas de sessão, o plenário do Congresso Nacional concluiu na madrugada desta quarta-feira a análise dos 24 vetos que trancavam a pauta e impediam a votação da nova meta fiscal, que autoriza a União a encerrar o ano com um rombo de 170,5 bilhões de reais. A medida é prioritária para o presidente interino Michel Temer e deve ser deliberada ainda nesta quarta, apesar do avançar da hora.
Temer tem pressa para revisar o déficit fiscal: se a matéria não for aprovada até a próxima segunda-feira, o governo federal terá de fazer um corte extra de 137,8 bilhões de reais, o que travaria a máquina pública e inviabilizaria a implementação dos projetos do peemedebista para recuperar a economia. Como será feriado na próxima quinta-feira, a previsão é que o Congresso já esteja esvaziado nesta quarta, o que exige que o texto seja aprovado ainda durante a madrugada.
Ao longo da sessão, aliados de Temer, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), conclamaram os congressistas à comparecerem ao plenário. O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) atacou a proposta de obstrução daqueles que formavam a base da presidente afastada Dilma Rousseff. "Essa oposição tem uma forma que prejudica todo o país. Tentem, meus queridos deputados do PT. Pensem na pátria, pensem no Brasil e reduzam a obstrução", discursou.
Vetos - Nesta terça-feira, os congressistas derrubaram três vetos dados pela presidente afastada Dilma Rousseff. Entre eles, o que barrava a anistia aos policiais e bombeiros militares punidos por participarem de movimentos reivindicatórios em diversos Estados. Os parlamentares também rejeitaram a canetada de Dilma a parte de projeto que previa o repasse aos municípios de 20% da receita patrimonial decorrente da alienação dos imóveis da União. Dessa forma, a transferência ficou garantida.

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