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Gilmar Mendes é o relator de segundo pedido de investigação contra Aécio

Aécio Neves no plenário do Senado
Aécio Neves no plenário do Senado para eleger o colegiado responsável por analisar o processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff 25/04/2016(AFP)
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o relator do novo pedido de abertura de inquérito contra o senador e presidente do PSDB Aécio Neves. Teori Zavascki, que centraliza os processos relativos ao escândalo do petrolão, não ficará com este caso porque o Ministério Público afirma que as apurações contra o tucano não têm relação com a Operação Lava Jato. Neste pedido de inquérito, o MP reuniu indícios de que Aécio, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o atual prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PMDB-RJ) teriam atuado, na época da CPI dos Correios, para maquiar dados do Banco Rural para omitir revelações sobre o esquema do valerioduto mineiro. A comissão de inquérito apurou o esquema do mensalão e era presidida pelo senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fez acordo de delação premiada e citou os tucanos. Na última semana, Mendes suspendeu a coleta de provas contra Aécio em um inquérito já aberto e determinou a remessa das suspeitas contra o senador à procuradoria-geral da República para que o Ministério Público avalie a necessidade de continuidade das investigações contra o parlamentar. Segundo o ministro, Aécio apresentou esclarecimentos ao tribunal e sustentou que as novas provas usadas pelo procurador-geral Rodrigo Janot para pedir a abertura de inquérito, à exceção dos depoimentos do senador cassado Delcídio do Amaral em delação premiada, seriam, na verdade, elementos já usados também para pedir o arquivamento de outras investigações contra ele. Em nota, a assessoria do senador Aécio Neves disse que "pesquisa oficial feita nos arquivos da CPMI dos Correiros atesta que sequer houve o pedido mencionado pelo senador Delcídio Amaral. Isso demonstra a improcedência da citação feita ao senador Aécio Neves, o que ficará comprovado após a análise do caso". (Laryssa Borges, de Brasília)

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