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Sindicato protesta e pede demissão imediata de ministro da Transparência

Ministro foi impedido por manifestantes de entrar no prédio da antiga CGU

Servidores da extinta CGU pedem a saída do ministro Fabiano Silveira
Servidores da extinta Controladoria-Geral da União (CGU) realizam ato para pedir a exoneração imediata do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira - 30/05/2016(Agência Brasil)
O Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) faz nesta segunda-feira um protesto pedindo a demissão "imediata" do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira. Em gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo, Silveira aparece criticando a condução da Operação Lava Jato e orientando o presidente do Senado, Renan Calheiros, alvo das investigações.
Desde o início da manhã de hoje, servidores protestam em frente ao ministério, em Brasília. Eles impediram a entrada de Fabiano Silveira no prédio, que acabou se retirando do local. Em nota divulgada hoje, a categoria diz que o ministro "demonstrou não preencher os requisitos de conduta para estar à frente de um órgão que zela pelo combate à corrupção".
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A conversa gravada por Machado aconteceu em fevereiro, cerca de três meses antes de ser empossado ministro, à frente da pasta que substituiu a Controladoria-Geral da União. Estavam presentes na reunião Machado, Renan, Silveira e o advogado Bruno Mendes. Segundo o ex-dirigente da Transpetro, os presentes trocaram reclamações sobre a operação que desarticulou a quadrilha do petrolão. A certa altura, Machado expõe seu caso na Lava Jato, e Silveira recomenda que ele procure o relator de certa medida cautelar para prestar esclarecimentos.
Em outro momento, Renan demonstra preocupação com um dos diversos inquéritos a que responde no Supremo Tribunal Federal. Silveira então faz uma ressalva à estratégia do peemedebista: o senador não deveria se antecipar à Procuradoria-Geral da República, pois isso daria aos promotores à oportunidade de contestar sua versão dos fatos. "Porque tem uns detalhes aqui que eles... (inaudível). Eles não terão condição, mas quando você coloca aqui, eles vão querer rebater os detalhes que colocou", diz o ministro, na gravação.
(Com Estadão Conteúdo)

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