Gustavo do Vale deve assumir BB, Gilberto Occhi, a Caixa, e Pedro Parente, a Petrobras
Segundo a agência 'Reuters', nomes já têm consenso e só não serão anunciados se ocorrer uma mudança de planos de última hora
Meirelles anunciou na manhã desta terça a indicação de Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central e sua equipe no ministério, entre eles Carlos Hamilton Araújo, que assumiu a secretaria de Política Econômica, e Mansueto Almeida, novo secretário de Acompanhamento Econômico. O ministro não anunciou, no entanto, os nomes dos novos comandantes dos bancos públicos, como era amplamente esperado, afirmando que essa seria a "próxima rodada" dos anúncios.
Funcionário de carreira da Caixa, Occhi foi superintendente regional e vice-presidente de governo no banco. É tido dentro do banco estatal como um técnico de reconhecida competência.
Em 2014, ele assumiu o comando do Ministério das Cidades, ainda no primeiro mandato da hoje afastada presidente Dilma Rousseff. No ano seguinte, tornou-se ministro da Integração Nacional, cargo ao qual renunciou em abril, após seu partido, o PP, anunciar o desembarque da base aliada do governo, poucos dias antes da votação sobre o impeachment na Câmara dos Deputados.
Gustavo do Vale é funcionário de carreira do BC e chegou a ser vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura do BB, em 2001. Dois anos depois, voltou para o BC como diretor de Liquidações e Controle de Operações do Crédito Rural, onde ficou até fevereiro de 2011. Nesse período, trabalhou com o então presidente da instituição, Henrique Meirelles, hoje ministro da Fazenda. Logo em seguida, Vale assumiu a presidência da Infraero, estatal que administra aeroportos no país e que está sendo preparada para abrir o capital e listar ações na bolsa.
Já Parente é ex-ministro da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele está no exterior em viagem e a decisão será oficializada quando ele retornar ao Brasil.
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