Ministro do STF nega suspensão de processo contra Cunha no Conselho de Ética
Defesa do presidente da Câmara pedia a interrupção da ação disciplinar até o julgamento de um recurso pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
A defesa de Cunha pedia a interrupção do processo até o julgamento pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do recurso contra o trâmite da ação que corre contra ele no conselho. Os advogados do peemedebista entraram com um mandado de segurança na Corte com alegação de que há cerceamento de defesa do parlamentar. Além do pedido para conceder efeito suspensivo ao recurso da CCJ, o peemedebista pedia novo prazo para defesa e a desconsideração dos aditamentos feitos ao processo.
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Além disso, Barroso avaliou que não há nenhum indicativo de que a CCJ não irá analisar o recurso proposto por Cunha em tempo razoável. Por fim, o ministro sustenta que conferir efeito suspensivo, conforme pedido pelo peemedebista, a um recurso que não possui esse atributo é uma "medida excepcional".
Comissões - As comissões da Câmara estão paralisadas, por decisão de Cunha, à espera do julgamento dos embargos de declaração pelo STF sobre o rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O recurso na CCJ, portanto, aguarda a retomada dos trabalhos das comissões.
Na CCJ, o presidente da Câmara argumenta que deveria ter sido notificado a apresentar defesa prévia, num prazo de dez dias úteis, logo após a saída do relator antigo do processo disciplinar, Fausto Pinato (PRB-SP), e consequente substituição pelo deputado Marcos Rogério (PDT-RO).
(Com Estadão Conteúdo)
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