PSDB formaliza pedido para que provas da Acarajé sejam incluídas em ação contra Dilma
Em pedido ao TSE, tucanos argumentam que são “públicos e notórios” os fatos que apontam para uma arrecadação irregular da campanha à reeleição de Dilma Rousseff
No pedido, os tucanos alegam que são "públicos e notórios" os fatos que apontam para uma arrecadação irregular da campanha à reeleição de Dilma Rousseff e dizem que as novas informações sobre repasses de dinheiro a João Santana no exterior devem embasar o processo de cassação. Na epígrafe do documento, o PSDB lembra a notória frase de Dilma Rousseff "nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição" e responde: "Vade retro, satanás".
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a 23ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvo preferencial o marqueteiro João Santana. A nova etapa das investigações cumpriu 51 mandados judiciais na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo e atinge em cheio as campanhas presidenciais de Lula e Dilma.
Conforme revelou VEJA, depois do repasse de documentos encontrados em fevereiro de 2015, durante a nona fase da Lava Jato, investigadores detectaram indícios de que subsidiárias da empreiteira Odebrecht repassaram dinheiro a contas no exterior controladas por João Santana, marqueteiro responsável pelas campanhas que levaram Lula e Dilma a vitórias nas últimas três eleições presidenciais. Os indícios são de que o publicitário recebeu secretamente dinheiro por meio de contas que o Grupo Odebrecht mantinha no exterior para quitar despesas de campanhas do PT.
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O envolvimento direto de um marqueteiro em suspeitas de corrupção não é novidade nos mais de 13 anos de governo petista. No auge do escândalo do mensalão, o publicitário Duda Mendonça, que dominava as campanhas petistas na época, admitiu à CPI dos Correios que recebera no exterior o pagamento por serviços prestados durante a eleição de Lula.
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