CPI dos Fundos de Pensão deve votar convocação de Wagner na quinta
Ministro da Casa Civil entrou na mira da CPI depois que foram apreendidas mensagens de celular em que ele atua na Funcef para favorecer a empreiteira OAS
Wagner e Pinheiro entraram na mira da CPI dos Fundos de Pensão depois que foram divulgadas mensagens de celular nas quais o ministro da Casa Civil supostamente atua na Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, para favorecer a OAS. Na época, Wagner era governador da Bahia.
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O presidente da CPI lembrou que o resultado da escolha para liderança do PMDB poderá afetar a composição do colegiado e, consequentemente, a votação dos requerimentos. Caso o deputado Hugo Motta (PB) seja eleito, a expectativa é de que haja mudança nos integrantes indicados pela sigla. Motta se diz "independente" do governo, mas teve sua candidatura articulada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto do Planalto.
De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora, um líder partidário recém-eleito pode mudar as indicações feitas pelo antigo líder, com exceção dos membros que ocupam cargos na comissão, como presidente e relator. Ou seja, se vencer o atual líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que tenta reeleição, Hugo Motta poderá mudar os integrantes indicados pela liderança na CPI, com exceção do deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), que é relator.
O presidente da CPI dos Fundos de Pensão acredita que o depoimento do presidente da Engevix dará uma sinalização se José Antunes Sobrinho está em tratativas de delação premiada, como vem sendo especulado. "Se ele estiver negociando delação, ele vai alegar isso para ficar calado, porque na delação tem o acordo de confidencialidade até que saia a sentença", comentou Efraim Filho.
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