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Delcídio do Amaral deixa a prisão em Brasília

Senador petista foi solto após decisão do ministro Teori Zavascki, do STF

Delcídio do Amaral (à esq.) deixa a prisão em Brasília
Delcídio do Amaral (à esq.) deixa a prisão em Brasília(AFP)
O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi solto na noite desta sexta-feira após passar quase três meses preso em Brasília. O petista deixou as dependências do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Distrito Federal depois de assinar um termo de compromisso. No total, Delcídio cumpriu 87 dias de prisão preventiva.
O advogado do senador, Luís Henrique Machado, informou que Delcídio seguirá para o local onde mora em Brasília, em um hotel da capital, onde deve ficar por todo o fim de semana aguardando para reassumir sua cadeira no Senado já na segunda-feira. A família do senador está na cidade e deve permanecer ao lado dele nos próximos dias.
O petista foi preso em 25 de novembro, acusado de tentar obstruir a Operação Lava Jato. Em conversa gravada pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró, o ex-líder do governo no Senado oferecia 50.000 reais mensais e um plano de fuga para que o ex-diretor não fechasse acordo de delação.
Delcídio foi liberado da cadeia por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, nesta sexta-feira. Teori considerou que o petista não oferecia mais riscos ao andamento da operação. Delcídio não usará tornozeleira eletrônica, mas terá de se apresentar a cada quinze dias na 12ª Vara, em Brasília.
Teori também determinou que Delcídio cumpra prisão domiciliar no período noturno e dias de folga. O ministro do STF proibiu o senador de "manter contato com qualquer outra pessoa que seja investigada ou ré em quaisquer dos feitos encartados na Operação Lava Jato nos quatro foros em que ela atualmente se desdobra, salvo em relação a Diogo Ferreira (assessor de Delcídio também solto nesta sexta) e em razão de seu vínculo empregatício no Senado Federal" - do contrário, Delcídio estaria proibido de falar com onze de seus colegas, incluindo o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
(Com Estadão Conteúdo)

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