Pular para o conteúdo principal

Rodrigo Maia: “Pezão tem que demitir secretário de Segurança”

Presidente da Câmara diz a VEJA que delegado Roberto Sá precisa ser exonerado pelo governador Luiz Fernando Pezão em razão da guerra na Rocinha

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu hoje, falando a VEJA, a demissão do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá. Na última semana, uma guerra entre bandidos na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, levou pânico a moradores da região sem que as forças policiais atuassem de maneira efetiva. A posição mais dura de Maia joga ainda mais lenha na fogueira do difícil relacionamento entre União e governo fluminense na condução da política de segurança do estado.
“A crise da Rocinha está provando que o secretário de Segurança do Rio não tem mais condição de continuar no cargo. Assim como o ex-secretário José Mariano Beltrame, seu antigo chefe, ele gosta de transferir para terceiros a responsabilidade pelas crises.”
Maia e Sá já tinham se estranhado em público. Em agosto, o deputado rebateu as críticas do secretário, que cobrava uma reforma nas leis criminais do país para combater a escalada da violência no estado. Na ocasião, incomodado com a morte de PMs, Sá criticou a pena baixa para o porte de fuzil. “Nós vamos aprovar leis mais duras contra o crime, sim, mas a convulsão social que vivemos no Rio não é culpa da legislação. Cadê o policiamento?”, escreveu Maia na internet.
Sá também já havia dito em outra oportunidade que preferia que a União enviasse recursos para o Rio em vez de tropas. Dessa forma, poderia pagar determinadas gratificações a policiais do próprio estado para aumentarem a sua carga horária nas ruas. Para Maia, uma guerra de egos entre as forças federais e estaduais está atrapalhando os trabalhos das forças de segurança na cidade:
“Sá está se recusando a aceitar o nosso apoio. Repetindo: Pezão deveria demiti-lo de forma urgente”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular