Com Força Aérea pífia, Coreia do Norte aposta em mísseis e bomba atômica
Um dia depois de ameaçar derrubar bombardeiros americanos fora de seu espaço aéreo, a Coreia do Norte começou a deslocar caças para sua costa leste, mais vulnerável a ataques pelo mar.
A informação foi divulgada pelo Parlamento da rival e vizinha Coreia do Sul, e sugere que a ameaça pode ter sido mais uma bravata na disputa entre o ditador Kim Jong-un e o presidente dos EUA, Donald Trump.
Há um bom motivo para Kim ter investido o grosso de seus parcos recursos num programa de mísseis e armas nucleares: se dependesse de sua Força Aérea para se defender, uma eventual disputa estaria perdida em questão de horas.
Para tanto, além da contenção estratégica com mísseis balísticos e artilharia contra os sul-coreanos, confia nos seus sistemas KN-06, versão local do S-300 russo com talvez 150 km de alcance, que é considerada potencialmente perigosa, porém de eficácia não testada em combate. Sobre solo norte-coreano, antigos sistemas antiaéreos podem funcionar um pouco melhor.
No que depender de combate aéreo, Pyongyang está em maus lençóis. O melhor equipamento disponível é o soviético MiG-29, dos anos 1980. Dele, há talvez 18 unidades. Enquanto Rússia e outros voam versões modernizadas, os aviões norte-coreanos têm capacidade incerta.
O embate entre MiG-29s obsoletos e aviação ocidental de ponta se deu sobre o Iraque em 1991, com resultados desastrosos para os primeiros.
A esquadrilha norte-coreana fica baseada em Sunchon, perto da capital Pyongyang, para defender o poder central. Se de lá não forem tirados, então sobram dezenas de modelos antigos de MiGs, relíquias voadoras.
Nenhum desses aviões faz frente nem sequer aos modelos mais antigos à disposição de Coreia do Sul e Japão. Isso para não falar nas avançadas versões do F-15 que ambos os aliados dos EUA possuem (60 para Seul, 201 para Tóquio).
Washington tem na região dezenas de caças-bombardeiros, além de aviões de ataque a solo e diversos modelos de apoio. Em sua base na ilha de Guam, a ponta de lança: pelo menos um esquadrão com 16 bombardeiros B1-B, fora reforços eventuais do modelo e do B-2, furtivo ao radar.
A informação foi divulgada pelo Parlamento da rival e vizinha Coreia do Sul, e sugere que a ameaça pode ter sido mais uma bravata na disputa entre o ditador Kim Jong-un e o presidente dos EUA, Donald Trump.
KCNA - 26.ago.2017/AFP | ||
Foto da agência de notícias KCNA mostra exercício de mísseis do Exército norte-coreano em agosto |
Para tanto, além da contenção estratégica com mísseis balísticos e artilharia contra os sul-coreanos, confia nos seus sistemas KN-06, versão local do S-300 russo com talvez 150 km de alcance, que é considerada potencialmente perigosa, porém de eficácia não testada em combate. Sobre solo norte-coreano, antigos sistemas antiaéreos podem funcionar um pouco melhor.
No que depender de combate aéreo, Pyongyang está em maus lençóis. O melhor equipamento disponível é o soviético MiG-29, dos anos 1980. Dele, há talvez 18 unidades. Enquanto Rússia e outros voam versões modernizadas, os aviões norte-coreanos têm capacidade incerta.
O embate entre MiG-29s obsoletos e aviação ocidental de ponta se deu sobre o Iraque em 1991, com resultados desastrosos para os primeiros.
A esquadrilha norte-coreana fica baseada em Sunchon, perto da capital Pyongyang, para defender o poder central. Se de lá não forem tirados, então sobram dezenas de modelos antigos de MiGs, relíquias voadoras.
Nenhum desses aviões faz frente nem sequer aos modelos mais antigos à disposição de Coreia do Sul e Japão. Isso para não falar nas avançadas versões do F-15 que ambos os aliados dos EUA possuem (60 para Seul, 201 para Tóquio).
Washington tem na região dezenas de caças-bombardeiros, além de aviões de ataque a solo e diversos modelos de apoio. Em sua base na ilha de Guam, a ponta de lança: pelo menos um esquadrão com 16 bombardeiros B1-B, fora reforços eventuais do modelo e do B-2, furtivo ao radar.
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