Ciro Gomes
Pré-candidato às eleições de 2018, ex-ministro é conhecido pela “língua afiada” e declarações polêmicas
Ciro Ferreira Gomes nasceu em Pindamonhangaba, São Paulo, em 1957, mas fez sua carreira toda no Ceará, onde se iniciou cedo na política. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Ceará e cursou economia em Harvard, nos Estados Unidos. De extenso currículo na política, Ciro foi prefeito, deputado estadual, deputado federal, governador, duas vezes ministro e candidato à Presidência da República.
Em 1982, elegeu-se deputado pelo PDS. Já em 1986, disputou novo mandato pelo PMDB, partido pelo qual se elegeu prefeito de Fortaleza, em 1988. Tornou-se governador do Ceará pelo PSDB, em 1990, opondo-se ao então presidente, Fernando Collor. Em 1989, apoiou o tucano Mário Covas contra Collor nas eleições presidenciais e, no segundo turno, declarou voto em Lula (PT). Renunciou ao governo do Ceará faltando quatro meses para o fim do mandato para assumir o Ministério da Fazenda. Conduziu o Plano Real, fundamental para a eleição de Fernando Henrique Cardoso.
Em 1998 e em 2002, Ciro concorreu à Presidência da República, ambas as vezes pelo PPS. Derrotado por Lula, foi nomeado seu ministro da Integração Nacional, entre 2003 e 2006. Deixou o cargo para se candidatar à Câmara dos Deputados, onde permaneceu por um mandato, até 2011, pelo PSB. Teve uma curta passagem pelo Pros, entre 2013 e 2015, e, atualmente, está filiado ao PDT, do qual é vice-presidente e pré-candidato à República.
Visto como uma alternativa da esquerda para as eleições de 2018, ainda que controversa mesmo dentro desse espectro, Ciro é conhecido pela “língua afiada” e pelo histórico de declarações polêmicas, inclusive a aliados. Foi apelidado “coronel”, por sua postura beligerante diante de algumas questões, como quando disse em entrevista que receberia “a turma do [juiz federal Sergio] Moro ‘a balas’” se tentassem conduzi-lo coercitivamente a depor.
Em 1998 e em 2002, Ciro concorreu à Presidência da República, ambas as vezes pelo PPS. Derrotado por Lula, foi nomeado seu ministro da Integração Nacional, entre 2003 e 2006. Deixou o cargo para se candidatar à Câmara dos Deputados, onde permaneceu por um mandato, até 2011, pelo PSB. Teve uma curta passagem pelo Pros, entre 2013 e 2015, e, atualmente, está filiado ao PDT, do qual é vice-presidente e pré-candidato à República.
Visto como uma alternativa da esquerda para as eleições de 2018, ainda que controversa mesmo dentro desse espectro, Ciro é conhecido pela “língua afiada” e pelo histórico de declarações polêmicas, inclusive a aliados. Foi apelidado “coronel”, por sua postura beligerante diante de algumas questões, como quando disse em entrevista que receberia “a turma do [juiz federal Sergio] Moro ‘a balas’” se tentassem conduzi-lo coercitivamente a depor.
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