EUA estão 'totalmente preparados' para opção militar na Coreia do Norte, diz Trump
Segundo presidente, opção militar não é a preferida, mas se for usada será devastadora.
Por G1
Os Estados Unidos estão totalmente preparados para uma opção militar na Coreia do Norte, afirmou o presidente Donald Trump nesta terça-feira em coletiva de imprensa na Casa Branca ao lado do chefe do governo da Espanha, Mariano Rajoy.
“Estamos totalmente preparados para a segunda opção, não é a opção preferida. Mas se tomarmos essa opção será devastador para a Coreia do Norte. Vamos chama-la de opção militar”, disse Trump. "Se tivermos que tomar essa opção, nós vamos", afirmou.
O presidente também disse que "é o momento de que todas as nações juntem esforços para isolar a Coreia do Norte".
O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, disse que apoia a aprovação de novas sanções contra a Coreia do Norte, o que está sendo analisado pela União Europeia. "Expressei o total apoio do governo espanhol por aprovações de sanções (...) e também lembrei o presidente Trump que a Espanha tomou medidas para reduzir a diplomacia norte coreana no nosso país", afirmou Rajoy.
A relação entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte vive nas últimas semanas uma nova escalada na tensão, de maneira especial após dois mísseis sobrevoarem o Japão. O país já ameaçou usar armas nucleares para "afundar" o Japão e reduzir os Estados Unidos a "cinzas e escuridão" por apoiar a resolução e sanções do Conselho de Segurança da das Nações Unidas (ONU) contra o mais recente teste nuclear do regime norte-coreano, segundo a Reuters.
Ameaças
Na sexta-feira (22) a Coreia do Norte ameaçou testar uma bomba de hidrogênio de escala sem precedentes sobre o oceano Pacífico.
A ameaça acontece dias depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que vai "destruir o país caso não tenha outra escolha", em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Nesta segunda, o ministro de Relações da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, disse que Trump tinha declarado guerra ao seu país e que, diante disso, Pyongyang se reservava ao direito de tomar medidas, inclusive de abater bombardeiros norte-americanos, mesmo que eles não estejam sobrevoando a Coreia do Norte.
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