Em jantar com PSB, Alckmin diz que Doria não o enfrentará em prévias
Segundo relatos de duas pessoas que estavam no encontro, Alckmin se mostrou tranquilo e confiante. O PSB manifestou preocupação com as indefinições do PSDB, e o governador concordou que o seu partido não conseguiu se desviar da crise política, e estão todas as legendas abatidas. Nesse ponto concordaram todos os presentes.
Por conta desse diagnóstico, ele propôs que se formasse um movimento suprapartidário para colocar o país acima de interesses privados com a pauta do emprego e renda como prioridade. Ele também mostrou interesse pelo Nordeste, região onde o PT tem tradicionalmente bom desempenho e que sofre com a crise econômica.
Seus interlocutores interpretaram sua fala como a de alguém que quer se colocar como estadista.
Alckmin deu a entender que não tem expectativa de reunir apoio do PMDB, que pode lançar candidato próprio ou endossar outro nome. Segundo os relatos, o governador avalia que isso seria positivo, pois o candidato levaria o desgaste do governo Michel Temer consigo.
Quando o presidente assumiu, no ano passado, Alckmin defendeu que o PSDB não tivesse ministérios e agora condiciona o apoio à aprovação das reformas econômicas.
Dois dias depois de jantar com lideranças do DEM, que está em disputa com o PSB, o governador tucano fez elogios ao partido de seu vice, Márcio França, que organizou o evento. Além dele, estavam presentes o presidente do PSB, Carlos Siqueira, os governadores Paulo Câmara (PE) e Rodrigo Rollemberg (DF), o prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette, e o ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
O PSB, de modo geral, acredita que o PT terá nome próprio caso o ex-presidente Lula seja impedido de concorrer. Alckmin então elogiou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que é hoje um plano B do PT para a eleição presidencial. O tucano afirmou que tem boa relação com Haddad e que deve procurá-lo em breve.
Pedro França - 8.jul.2015/Divulgação/Agência Senado | ||
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) |
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Em jantar com lideranças do PSB, no Palácio dos Bandeirantes, nesta quarta-feira (26), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse esperar que o PSDB entre em 2018 com o seu candidato a presidente definido e que acredita na palavra do prefeito João Doria de que não o enfrentará em prévias. Segundo relatos de duas pessoas que estavam no encontro, Alckmin se mostrou tranquilo e confiante. O PSB manifestou preocupação com as indefinições do PSDB, e o governador concordou que o seu partido não conseguiu se desviar da crise política, e estão todas as legendas abatidas. Nesse ponto concordaram todos os presentes.
Por conta desse diagnóstico, ele propôs que se formasse um movimento suprapartidário para colocar o país acima de interesses privados com a pauta do emprego e renda como prioridade. Ele também mostrou interesse pelo Nordeste, região onde o PT tem tradicionalmente bom desempenho e que sofre com a crise econômica.
Seus interlocutores interpretaram sua fala como a de alguém que quer se colocar como estadista.
Alckmin deu a entender que não tem expectativa de reunir apoio do PMDB, que pode lançar candidato próprio ou endossar outro nome. Segundo os relatos, o governador avalia que isso seria positivo, pois o candidato levaria o desgaste do governo Michel Temer consigo.
Quando o presidente assumiu, no ano passado, Alckmin defendeu que o PSDB não tivesse ministérios e agora condiciona o apoio à aprovação das reformas econômicas.
Dois dias depois de jantar com lideranças do DEM, que está em disputa com o PSB, o governador tucano fez elogios ao partido de seu vice, Márcio França, que organizou o evento. Além dele, estavam presentes o presidente do PSB, Carlos Siqueira, os governadores Paulo Câmara (PE) e Rodrigo Rollemberg (DF), o prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette, e o ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
O PSB, de modo geral, acredita que o PT terá nome próprio caso o ex-presidente Lula seja impedido de concorrer. Alckmin então elogiou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que é hoje um plano B do PT para a eleição presidencial. O tucano afirmou que tem boa relação com Haddad e que deve procurá-lo em breve.
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