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Theresa May admite fragilidade política e estende a mão à oposição

Primeira-ministra britânica fará discurso no Parlamento defendendo que partidos opositores apresentem suas ideias e pontos de vista sobre Brexit, segundo trechos do pronunciamento antecipados nesta segunda-feira

O Estado de S.Paulo
10 Julho 2017 | 08h27
LONDRES - A primeira-ministra britânica Theresa May admitiu nesta segunda-feira, 7, a realidade de sua posição frágil e estendeu a mão à oposição para levar o Brexit adiante, em meio a uma disputa dentro de seu partido conservador. 
"A realidade que enfrento como primeira-ministra é diferente", afirmará May na terça-feira, de acordo com um discurso que teve alguns trechos divulgados, um mês depois de perder a maioria absoluta no Parlamento e quando completa um ano como chefe de Governo.
Depois de perder maioria legislativa em eleição parlametnar, a primeira-ministra britânica, Theresa May, deve suavizar posição e aceitar debater o Brexit com partidos de oposição
Depois de perder maioria legislativa em eleição parlametnar, a primeira-ministra britânica, Theresa May, deve suavizar posição e aceitar debater o Brexit com partidos de oposição Foto: EFE/Stephanie Lecocq
"Neste novo contexto, será mais importante ainda defender nossas políticas e valores, e vencer a batalha de ideias, tanto no Parlamento como no país". "Assim, digo aos outros partidos da Câmara dos Comuns (...) que deem um passo à frente com suas próprias ideias e pontos de vista sobre como podemos enfrentar estes desafios como país", afirmará.
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A oferta é encarada como um sinal de fragilidade de May. O jornal The Mail on Sunday afirmou no fim de semana que o ex-líder da bancada conservadora na Câmara dos Comuns, Andrew Mitchell, teria afirmado a um grupo de deputados que May "está morta" politicamente e deve renunciar.
Os membros de seu governo não escondem suas divergências com ela e o ministro das Finanças, Philip Hammond, defende abertamente agora um "Brexit suave" - o país continuaria no mercado europeu único e aceitaria a tutela da Corte Europeia de Justiça -, o que há pouco tempo era inimaginável para os conservadores. / AFP

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