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Temer já não conta mais com PSDB e Maia para sobreviver

Presidente aposta nas legendas conservadoras do centrão

KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
Em conversas reservadas, o presidente Michel Temer tem dito que não pode mais contar com os tucanos nem com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para defender o seu mandato. Temer avalia que o rompimento com o PSDB é uma questão de tempo.
O presidente não vai agredir o PSDB e o DEM, mas já trabalha com o cenário de ficar com uma base de apoio menor no Congresso, mas que seria mais fiel.
O governo aposta nos partidos do chamado centrão, como PMDB, PP, PR, PTB e PRB. O presidente espera contar com essas legendas para derrubar a primeira denúncia da Procuradoria Geral da República e se preparar para enfrentar outras. Mesmo assim, será uma façanha política sobreviver no cargo.
*
Pelas beiradas
O primeiro movimento de Rodrigo Maia foi se credenciar perante o mercado financeiro, a fim de tentar se consolidar como eventual sucessor de Temer. Ele teve encontros com bancos e agências de análise de risco para defender reformas e medidas econômicas que agradam ao sistema financeiro.
Depois, o presidente da Câmara se aproximou de grandes grupos empresariais. Mais recentemente, passou a se reunir com deputados e senadores que avaliam que Temer poderá até sobreviver à primeira denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas que dificilmente derrubaria outras acusações.
Por último, teve uma reunião com o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, a fim de vencer resistências ao nome dele. Depois desse encontro, na semana passada, o tucano passou a defender Maia como político capaz de trazer estabilidade ao país.
Ou seja, a fritura e o desgaste de Temer pavimentam o caminho do presidente da Câmara rumo ao Palácio do Planalto, porque é ele o primeiro na linha sucessória. Seria a solução natural na hipótese de queda de Temer.
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