Ao lado de Macron, Trump participa de parada militar em Paris
Chefe de estado americano é convidado de honra na comemoração da Queda da Bastilha, a festa nacional francesa.
Por G1
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participa da Parada Militar na Avenida Champs Élysées, em Paris, na manhã desta sexta-feira (14), dia da festa nacional francesa. O chefe de estado americano é convidado de honra na comemoração da Queda da Bastilha, que coincide com o centésimo aniversário do engajamento americano na Primeira Guerra Mundial.
A visita de Trump começou na quinta-feira (13), com uma cerimônia militar no Hotel dos Inválidos, um encontro no Palácio do Eliseu e um jantar em um jantar oferecido por Macron e sua mulher, Brigitte, no prestigioso restaurante localizado no 2º andar da Torre Eiffel.
Em entrevista coletiva, o presidente francês afirmou após o encontro de quinta que os dois chefes de estado vão continuar discutindo o Acordo de Paris, apesar das diferenças de postura de ambos os países.
"Respeito a decisão do presidente Trump. Desta forma, ele irá refletir e trabalhar de forma conveniente e que corresponde aos seus compromissos de campanha. Da minha parte, eu continuo comprometido com o Acordo de Paris", declarou Macron.
Em junho, o líder americano anunciou a saída dos EUA do acordo, que trata de mudanças climáticas, afirmando que o texto era desvantajoso para os americanos. Em relação ao comentário de Macron, Trump foi evasivo, e disse apenas que "algo poderá acontecer" a respeito do Acordo de Paris.
Crise nos EUA
A visita a Paris contribuirá para que o magnata republicano de 71 anos esqueça, ao menos por algumas horas, de seus problemas em Washington. O filho mais velho de Trump é acusado de ter contatos com pessoas supostamente ligadas ao governo russo durante a campanha eleitoral de 2016.
Na quarta-feira (12), o canal americano CNN divulgou um vídeo que mostra Donald Trump em um jantar há quatro anos com figuras-chave do caso sobre a suposta ingerência da Rússia nas eleições, segundo a France Presse. A possível influência da Rússia no processo eleitoral americano é investigado.
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