Pular para o conteúdo principal

Argentina reformula indicadores econômicos para recuperar credibilidade

Inflação, de cerca de 30% em 2015, será medida por índices regionais até a apresentação de um novo índice nacional; cálculo do PIB também será mudado

Mauricio Macri toma posse como novo presidente da Argentina em Buenos Aires, na manhã desta quinta-feira (10)
O presidente da Argentina, Mauricio Macri.
A inflação de 2015 na Argentina ficou em torno de 30%, segundo índices regionais de referência divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). No momento, os índices de referência para a inflação no país são os da cidade de Buenos Aires, que em 2015 teve uma inflação de 26,9%, e o da província de San Luis (centro-oeste), que ficou em 31,6%.
O Indec está criando um novo índice nacional de inflação, que deve ficar pronto dentro de oito meses. Mas a mudança não se limita aos índices de preços: A Argentina trabalha na reformulação de seus principais indicadores econômicos, como inflação e produto interno bruto (PIB). A normalização do Indec foi uma das promessas de campanha do presidente Mauricio Macri, que assumiu o cargo em 10 de dezembro.
Os números apresentados pelo Indec caíram em crescente descrédito internacional ao longo do governo da ex-presidente Cristina Kirchner, acusado de manipular os resultados para mascarar a real situação econômica do país. A inflação divulgada pelo governo, por exemplo, era sempre menor que a estimada por institutos e economistas independentes.
Em meados de janeiro, o Indec informou que em 180 dias a Argentina voltará a publicar índices como o que mede o PIB, mas demorará pelo menos oito meses para voltar a publicar a inflação nacional. As autoridades acreditam que o índice de pobreza deve ficar pronto para 2017.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular