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'PMDB quer comandar o país em 2018', diz Temer

Vice-presidente disse que o partido quer lançar o máximo de candidaturas próprias para as eleições municipais deste ano, para construir uma candidatura à Presidência

O vice-presidente Michel Temer, em Brasília após reunião com a presidente Dilma Rousseff - 09/12/2015
O vice-presidente Michel Temer, em Brasília.
O vice-presidente da República, Michel Temer, disse nesta quinta-feira que o PMDB "quer comandar o país a partir de 2018", conforme informou o jornal Estado de S. Paulo nesta sexta-feira. O peemedebista esteve em Curitiba e deu início a um giro por várias capitais, para lançar sua campanha de recondução ao comando da sigla.
"Nós não podemos ser apenas um partido que acusa ou vai em busca de cargos. Nós queremos comandar o país a partir de 2018 para implantarmos um programa", afirmou Temer. O vice também disse que a intenção do PMDB é lançar o máximo de candidatos próprios nas eleições municipais deste ano, para construir uma candidatura à Presidência em 2018. Segundo ele, "as eleições de 2018 passam pela disputa de 2016".
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Temer evitou falar sobre sua relação com a presidente Dilma Rousseff, mas disse que seu partido está buscando a "pacificação nacional". "Acredito que a presidente Dilma deve buscar o mesmo com a reunião do conselho que está sendo realizada hoje [quinta-feira]". Já sobre a aliança da sigla com o PT, o vice-presidente disse que "quem manda no PMDB é o PMDB".
De Curitiba, o vice-presidente seguiu para a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, onde foi recebido na Assembleia Legislativa do Estado por lideranças peemedebistas. Temer voltou a ressaltar a intenção do PMDB em ter candidatura própria nas próximas eleições presidenciais.
"Temos extraordinário poder político. Maioria de governadores, prefeitos, vereadores, presidência da Câmara e do Senado. Está na hora de o PMDB expor as suas intenções políticas", disse Temer.
Temer se comprometeu em garantir a governabilidade de Dilma Rousseff e em colocar os interesses do país acima dos interesses pessoais ou partidários. Ele justificou sua ausência no Conselhão, reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico, que reuniu ministros, secretários e a sociedade civil em Brasília para discutir estratégias de combate à crise. "Minha presença é dispensável", disse Temer. "Nossa crise é mais institucional e o PMDB garante a governabilidade do Brasil. Temos participações importantes, desde a Constituição até em programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida, que não seria possível sem o nosso apoio", complementou.
Como campanha presidencial, antecipou que será utilizada a promessa de saída da crise. Outro projeto, que já está em andamento, é o reforço da autonomia dos municípios brasileiros.
Após comparecer à Assembleia de Santa Catarina, Temer seguiu para a Fiesc (Federação das indústrias do Estado de Santa Catarina). O peemedebista apresentou aos empresários o plano "Ponte para o Futuro", que faz críticas à elevação de tributos e analisa questões econômicas relacionadas a juros, ajuste fiscal e Previdência.
(Com Estadão Conteúdo)

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