Líbia: Parlamento em Tobruk rejeita novo governo de união nacional
O reconhecimento de um Executivo de união é condição necessária para o início das negociações de paz na região
Aribi explicou que Akila Saleh, presidente da Assembleia Legislativa, pediu ao representante de Tobruk no conselho que designou o gabinete, Ali al Katrani, e ao seu colega Omar ao Aswad, ambos contrários ao governo, para participarem da votação. "Os membros do Conselho de Deputados mostraram sua rejeição à formação do governo de Al Sarraj" e pediram outro projeto, disse Aribi.
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Logo após saber da composição do conselho, representantes do Executivo em Trípoli advertiram que não estavam dispostos a reconhecer sua autoridade.
A Líbia está em guerra civil desde o fim, em 2011, da ditadura de Muammar Kadafi. Desde as eleições de 2012, o poder está dividido entre Tobruk e Trípoli. Grupos jihadistas vinculados ao Estado Islâmico (EI) e à organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), aproveitaram esse cenário caótico para ganhar terreno e estender sua influência para o restante do norte da África.
As disputas sobre a legitimidade do governo de união nacional acontecem paralelamente a uma ofensiva jihadista, lançada há duas semanas pelo EI, para tomar o controle dos portos petroleiros de Sidra e Ras Lanuf, os mais importantes do país.
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