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EI prepara mais ataques na UE, segundo Europol

Grupo extremista divulgou vídeo no domingo com últimas declarações dos terroristas de Paris e novas ameaças

Estado Islâmico
Estado Islâmico.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) prepara novos atentados na União Europeia (UE) e, mais concretamente, na França, segundo advertiu um relatório apresentado nesta segunda-feira pelo Escritório Europeu de Polícia, o Europol.
"As discussões levaram à conclusão de que o EI está preparando mais ataques terroristas, incluindo mais ataques ao estilo dos de Mumbai - que causaram 166 mortos em 2008 -, que seriam executados em Estados-membros da UE, e na França em particular", segundo o relatório.
No domingo, o EI divulgou um vídeo em que ameaça os países da "coalizão", sobretudo a Grã-Bretanha. Expressando-se em árabe e em francês, vários jihadistas dizem que "a mensagem é dirigida a todos os países que participam da coalizão" liderada pelos Estados Unidos. O vídeo também mostra um retrato do primeiro-ministro britânico, David Cameron, acompanhado de uma legenda em inglês que diz: "Quem quer que se alinhe com os infiéis será alvo das nossas espadas".
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O gabinete do primeiro-ministro britânico, David Cameron, minimizou as ameaças do grupo jihadista contra a Grã-Bretanha em seu novo vídeo, e afirmou que a organização terrorista está em declive. "Estamos no processo de examinar este último vídeo de propaganda que é claramente um novo gesto do grupo terrorista abominável e que está claramente em declive", afirmou à imprensa um porta-voz de Cameron.
Paris - Publicada pelo braço midiático do EI, o Centro de Mídia Al Hayat, a gravação também contém imagens e últimas declarações de nove dos terroristas que participaram dos atentados em Paris no dia 13 de novembro do ano passado, entre eles o mentor dos ataques, Abdelhamid Abaaoud.
O vídeo deixa claro que os atentados em Paris não foram apenas inspirados pelo Estado Islâmico, e sim cometidos por membros-chave do grupo terrorista que foram treinados na Síria antes de serem designados para realizar os ataques em território europeu.
(Com agências AFP e EFE)

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