Foragida da Lava Jato é vista no Panamá
Chefe da Mossack Fonseca Brasil estava na sede panamenha
Informações foram publicadas pelo jornal “La Prensa”
Mossack & Fonseca diz que escritório do Brasil era “franquia”
A advogada Maria Mercedes Riaño Quijano, chefe do Mossack Fonseca no Brasil, foi vista na 4ª feira (27.jan.2016) na Cidade do Panamá, capital do país.
Mercedes é procurada pela Polícia Federal brasileira desde 4ª feira, quando o juiz federal Sergio Moro aceitou um pedido de prisão preventiva contra ela. A informação foi publicada pelo jornal panamenho “La Prensa”.
Para o Ministério Público Federal, a Mossack & Fonseca Brasil auxiliou investigados da Lava Jato a ocultar dinheiro de propinas.
A apuração é do repórter do UOL André Shalders.
Mercedes esteve na sede global da Mossack & Fonseca, na Cidade do Panamá, no mesmo dia em que a PF deflagrava a fase “Triplo X” da Lava Jato.
A Mossack Fonseca Brasil também enviou nota ao jornal na madrugada de ontem (28.jan), assinada pela própria Mercedes.
Em outra nota enviada ao jornal, a Mossack Fonseca panamenha diz que o escritório brasileiro era apenas “uma franquia” da companhia, administrada por Mercedes. Clique aqui para ler a íntegra.
A seguir, a íntegra da nota da Mossack Fonseca Brasil, assinada pela foragida Maria Mercedes Riaño Quijano. Ela trata do uso de offshores para comprar imóveis no Guarujá, num edifício que foi alvo da Operação Lava Jato:
“A Mossack Fonseca Brasil deseja manifestar sua posição a respeito das informações divulgadas nos meios de comunicação. Nossa empresa está sendo injusta e erroneamente envolvida em assuntos os quais não temos qualquer envolvimento ou ingerência alguma.
Esclarecemos que:
– A solicitação de aquisição de companhia foi recebida por parte de um cliente intermediário, o qual, por sua vez, atende aos clientes finais.
– Contamos com um departamento que conduz exaustivos programas de diligência para verificar a legitimidade de cada um de nossos clientes.
– No momento de receber a solicitação da companhia mencionada, se realizaram as buscas das informações e as diligências correspondentes, as quais não se encontraram resultados negativos nem vinculação com alguma pessoa politicamente exposta.
– Não participamos da compra, empréstimo ou financiamento de qualquer imóvel, assim como tampouco não oferecemos assessoria imobiliária no Brasil.
– Não temos nenhum tipo de relação com os personagens políticos expostos que são mencionados recentemente em diferentes meios de comunicação.
– Não somos investigados e não recebemos nenhuma demanda judicial ou policial por parte de autoridade local ou estrangeira.
– Não apadrinhamos nem facilitamos o descumprimento da legislação vigente no Brasil.
– Sempre cumprimos e respeitamos estritamente toda a legislação brasileira e internacional.
– Todos os serviços que prestamos são prestados dentro do âmbito da legalidade e seguem as estritas normas éticas e de verificação da idoneidade dos clientes.
– Estamos sempre dispostos a cooperar com as autoridades que solicitem informações pelos canais legalmente estabelecidos e cumprindo com todos os procedimentos da legislação.
Esclareceremos toda a situação com a imprensa local em relação às acusações equivocadas feitas contra nossos colaboradores e nossa empresa.”
Informações foram publicadas pelo jornal “La Prensa”
Mossack & Fonseca diz que escritório do Brasil era “franquia”
A advogada Maria Mercedes Riaño Quijano, chefe do Mossack Fonseca no Brasil, foi vista na 4ª feira (27.jan.2016) na Cidade do Panamá, capital do país.
Mercedes é procurada pela Polícia Federal brasileira desde 4ª feira, quando o juiz federal Sergio Moro aceitou um pedido de prisão preventiva contra ela. A informação foi publicada pelo jornal panamenho “La Prensa”.
Para o Ministério Público Federal, a Mossack & Fonseca Brasil auxiliou investigados da Lava Jato a ocultar dinheiro de propinas.
A apuração é do repórter do UOL André Shalders.
Mercedes esteve na sede global da Mossack & Fonseca, na Cidade do Panamá, no mesmo dia em que a PF deflagrava a fase “Triplo X” da Lava Jato.
A Mossack Fonseca Brasil também enviou nota ao jornal na madrugada de ontem (28.jan), assinada pela própria Mercedes.
Em outra nota enviada ao jornal, a Mossack Fonseca panamenha diz que o escritório brasileiro era apenas “uma franquia” da companhia, administrada por Mercedes. Clique aqui para ler a íntegra.
A seguir, a íntegra da nota da Mossack Fonseca Brasil, assinada pela foragida Maria Mercedes Riaño Quijano. Ela trata do uso de offshores para comprar imóveis no Guarujá, num edifício que foi alvo da Operação Lava Jato:
“A Mossack Fonseca Brasil deseja manifestar sua posição a respeito das informações divulgadas nos meios de comunicação. Nossa empresa está sendo injusta e erroneamente envolvida em assuntos os quais não temos qualquer envolvimento ou ingerência alguma.
Esclarecemos que:
– A solicitação de aquisição de companhia foi recebida por parte de um cliente intermediário, o qual, por sua vez, atende aos clientes finais.
– Contamos com um departamento que conduz exaustivos programas de diligência para verificar a legitimidade de cada um de nossos clientes.
– No momento de receber a solicitação da companhia mencionada, se realizaram as buscas das informações e as diligências correspondentes, as quais não se encontraram resultados negativos nem vinculação com alguma pessoa politicamente exposta.
– Não participamos da compra, empréstimo ou financiamento de qualquer imóvel, assim como tampouco não oferecemos assessoria imobiliária no Brasil.
– Não temos nenhum tipo de relação com os personagens políticos expostos que são mencionados recentemente em diferentes meios de comunicação.
– Não somos investigados e não recebemos nenhuma demanda judicial ou policial por parte de autoridade local ou estrangeira.
– Não apadrinhamos nem facilitamos o descumprimento da legislação vigente no Brasil.
– Sempre cumprimos e respeitamos estritamente toda a legislação brasileira e internacional.
– Todos os serviços que prestamos são prestados dentro do âmbito da legalidade e seguem as estritas normas éticas e de verificação da idoneidade dos clientes.
– Estamos sempre dispostos a cooperar com as autoridades que solicitem informações pelos canais legalmente estabelecidos e cumprindo com todos os procedimentos da legislação.
Esclareceremos toda a situação com a imprensa local em relação às acusações equivocadas feitas contra nossos colaboradores e nossa empresa.”
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