Zavascki autoriza abertura de novo inquérito contra Cunha
Pedido de investigação feito por Janot decorre da descoberta de contas secretas na Suíça das quais Cunha seria beneficiário
Delator relata entrega de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo para Cunha
Com o novo inquérito, Cunha passa a ser alvo de dois processos no Supremo. Em agosto, Janot denunciou o presidente da Câmara dos Deputados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na denúncia apresentada ao Supremo, Janot afirmou que Cunha recebeu U$S 5 milhões por meio de empresas sediadas no exterior e de fachada em um contrato de navios-sonda da Petrobras.
Cunha negou ter recebido propina ou manter contas secretas no exterior. Ele foi citado diversas vezes por outros alvos da Lava Jato. Nesta quinta-feira, o 'Jornal Nacional' reportou mais uma menção ao peemedebista. Fernando Soares, operador do PMDB no petrolão, afirmou em acordo de delação premiada que levou de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo ao escritório de Cunha.
Antes que o STF aceitasse o pedido de inquérito, Cunha minimizou a nova investida do Ministério Público. Repetindo a tese de que é perseguido pela PGR, ele afirmou que "quinta é o dia normal" para serem divulgadas notícias contra ele. "Vamos ver o que vai sair na semana que vem. Já estamos habituados", ironizou.
(Com Agência Brasil)
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