Chefe da CIA crê que a Rússia deseja a saída de Assad na Síria
Moscou lançou a operação militar para adquirir 'mais influência' na Síria antes de iniciar um 'processo político que proteja seus interesses' no país, avaliou John Brennan
"A questão é em que momento e como serão capazes de conseguir que Assad saia de cena", afirmou. "Paradoxalmente, acreditaram em que, primeiro, tinham de reforçar Assad antes de retirá-lo", explicou. Moscou queria adquirir "mais influência" na Síria, antes de encaminhar um "processo político que proteja seus interesses" no país, avaliou o chefe da CIA.
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No fim de semana, o secretário de Estado americano, John Kerry, participa em Viena de conversas para buscar uma saída política para o conflito sírio, após um encontro na semana passada entre Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita e Turquia. O Irã também poderá participar, segundo Washington, mas não há nada confirmado.
Tropas - Os Estados Unidos estão considerando o envio de um pequeno número de forças de operações especiais para a Síria e de helicópteros de ataque ao Iraque, à medida que avaliam opções para ampliar a batalha contra o Estado Islâmico (EI). O governo do presidente Barack Obama, que se aproxima da reta final de seu mandato, está sob pressão para aumentar o esforço dos EUA, especialmente após a queda da cidade iraquiana de Ramadi para o EI e o fracasso de um programa militar dos EUA para treinar e armar milhares de rebeldes sírios.
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