Pular para o conteúdo principal

S&P rebaixa nota da Volkswagen por escândalo

Agência de classificação de risco ainda colocou o rating da montadora em perspectiva negativa, deixando aberta a possibilidade de novos rebaixamentos no futuro

Logo Volkswagen
Volkswagen enfrenta uma das piores crises na sua história após a descoberta do escândalo de fraudes em emissões de poluentes/AP)
A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou nesta segunda-feira a nota de crédito (rating) da montadora alemã Volkswagen, de A para A-. A agência ainda colocou o rating em perspectiva negativa, ou seja, a empresa pode voltar a ser rebaixada em um ou dois graus num futuro próximo. A montadora enfrenta a pior crise da sua história por causa do escândalo de fraudes em testes de emissão de poluentes.
Para a S&P, a montadora alemã vêm demonstrando "deficiências materiais" em sua estrutura e gestão, em decorrência do escândalo que já levou à renúncia do seu presidente e causou indignação global. A agência já havia alertado para a possibilidade de rebaixamento no dia 24 de setembro. Segundo a Volks, mais de 11 milhões de veículos de todo o mundo possuíam um software que manipulava os níveis de poluentes emitidos pelos carros durante testes ambientais.
"A degradação reflete a avaliação de que a Volkswagen demonstrou deficiências em sua gestão e governança e em sua gestão de riscos", informou, em nota, a agência.
Nesta segunda-feira, a Volks anunciou que vai fazer o recall de cerca de 2.000 veículos na China. A empresa informou que reservou mais de 7 bilhões de reais para os reparos, e deu renovo o pedido de desculpas. "A Volkswagen gostaria de pedir desculpas sinceras por qualquer inconveniência causada aos nossos clientes na China", disse, em comunicado. "Gostaríamos de assegurar que faremos tudo o que for humanamente possível para reconquistar a confiança e cuidar de quaisquer preocupações."

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular