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Bancários rejeitam proposta de 7,5% de aumento, e greve continua

Categoria, que paralisou atividades no dia 6 de outubro, pede reajuste de 16%; negociação será retomada nesta quarta

Sindicato dos Bancários de Curitiba e região faz colagem de adesivos da greve na fachada da agência do Bradesco, em Curitiba (PR)
Categoria pede reajuste salarial de 16%(Estadão Conteúdo)
O Sindicato dos Bancários rejeitou a proposta de reajuste salarial de 7,5% feita nesta terça-feira pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os representantes das instituições financeiras mantiveram ainda a decisão de não oferecer o abono salarial aos seus funcionários, como já haviam feito na primeira proposta, em setembro.
Os sindicalistas destacam que o lucro dos bancos foi de 42 bilhões de reais no primeiro semestre do ano e que, mesmo assim, a proposta feita imporia perda salarial para os trabalhadores. A negociação será retomada nesta quarta-feira.
Entre as reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%). Na primeira proposta, apresentada em setembro, os bancos ofereceram reajuste total de 5,5%. A negativa levou os bancários a entrar em greve no dia 6 de outubro.
Para Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, a oferta feita é um "desrespeito". "Queremos discutir um reajuste digno do esforço dos bancários e correlato aos ganhos reais dos bancos. Não podemos aceitar perda salarial", disse, por meio de nota.
Os trabalhadores também querem vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (788 reais), manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim das metas, consideradas abusivas.

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