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Rombo da Previdência sobe 47% em fevereiro a R$ 5,1 bilhões

No ano, o rombo está em 8,161 bilhões de reais, 21,8% a mais do que o mesmo período de 2011

A arrecadação líquida total no mês passado ficou em 18,802 bilhões de reais, com leve alta de 0,3% A arrecadação líquida total no mês passado ficou em 18,802 bilhões de reais, com leve alta de 0,3% (Jupiterimages)
A Previdência Social do país registrou déficit de 5,143 bilhões de reais em fevereiro, informou nesta quinta-feira o Ministério da Previdência Social. O dado representa uma alta de 47,1% frente ao déficit de 3,497 bilhões de reais registrado em igual mês do ano passado, dado corrigido pela inflação. No ano, o rombo está em 8,161 bilhões de reais, 21,8% a mais do que janeiro e fevereiro de 2011.
A arrecadação líquida total no mês passado ficou em 18,802 bilhões de reais, com leve alta de 0,3% sobre fevereiro de 2011. A Previdência informou ainda que, neste período, as despesas cresceram 7,6%, chegando a 23,946 bilhões de reais.
Segundo o ministério, o déficit leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a compensação previdenciária entre o INSS e os regimes próprios de previdência social de Estados e municípios.
Em 2011, a Previdência Social registrou saldo negativo de 36,5 bilhões de reais, o menor rombo desde 2002 graças ao aumento do número de trabalhadores empregados com carteira assinada, que se tornaram contribuintes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Diante do melhor desempenho do ano passado, o governo evita projetar que o déficit de 2012 ficará inferior ao verificado em 2011. A indicação, ainda a ser confirmada ao longo do ano à medida que a dinâmica do mercado de trabalho ficar mais clara, é que o rombo de 2012 poderá ser inferior a 40 bilhões de reais.
Além de uma eventual contribuição menor do mercado de trabalho, a Previdência Social também vai inserir na conta deste ano a despesa adicional de 14,9 bilhões de reais decorrente do aumento do valor do salário mínimo de 545 reais para 622 reais. De acordo com o ministério, 70 por cento dos benefícios pagos pelo INSS são de até um salário mínimo.

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