Governo espanhol aprova corte de € 27,3 bilhões no orçamento
Salários de servidores serão congelados e impostos terão alta.
Orçamento dos ministérios terá redução de 16,9%.
O governo espanhol aprovou nesta sexta-feira (30) seu projeto de orçamento para 2012, que prevê um corte de € 27,3 bilhões, principalmente mediante o congelamento do salários dos funcionários públicos e uma redução do orçamento dos ministérios em 16,9% em média.
"Estamos ante uma situação limite", admitiu a porta-voz do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, ao término do Conselho de Ministros. "Nossa obrigação primeira é voltar a ter contas públicas saneadas", acrescentou.
Para atingir o objetivo, o plano prevê uma alta de impostos, que deve arrecadar cerca de € 12 bilhões, com a cobrança de taxas judiciais e elevação nas tarifas de energia elétrica, além do congelamento dos salários dos servidores públicos.
Anistia fiscal
O governo também aprovou uma anistia fiscal para regularizar rendas não declaradas. Segundo o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, o capital que for trazido de volta à Espanha será taxado em 10%, sem qualquer penalização ou sanção.
"Estamos ante uma situação limite", admitiu a porta-voz do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, ao término do Conselho de Ministros. "Nossa obrigação primeira é voltar a ter contas públicas saneadas", acrescentou.
Ministros espanhóis apresentam orçamento de 2012 (Foto: AFP)
O plano, que se anuncia como o mais austero da história do país, tem a missão de reduzir o déficit público, em 12 meses, de 8,51% a 5,3% do PIB. Depois de ter anunciado cortes orçamentários no valor de 8,9 bilhões de euros e uma alta de impostos de 6,3 bilhões de euros, a Espanha terá de buscar entre 30 e 40 bilhões de euros para alcançar o objetivo.Para atingir o objetivo, o plano prevê uma alta de impostos, que deve arrecadar cerca de € 12 bilhões, com a cobrança de taxas judiciais e elevação nas tarifas de energia elétrica, além do congelamento dos salários dos servidores públicos.
Anistia fiscal
O governo também aprovou uma anistia fiscal para regularizar rendas não declaradas. Segundo o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, o capital que for trazido de volta à Espanha será taxado em 10%, sem qualquer penalização ou sanção.
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