Uso de urânio enriquecido deverá ser reduzido até 2013, dizem líderes
Objetivo é reduzir o risco de terrorismo nuclear.
Cúpula de Seul terminou hoje.
Os líderes de 53 países reunidos na Cúpula de Segurança Nuclear de Seul divulgaram nesta terça-feira (27) um comunicado em que afirmam que vão minimizar o uso do urânio altamente enriquecido até o final de 2013 e tomar medidas para que seu uso seja mais seguro, reduzindo o risco de terrorismo nuclear.
A declaração, contendo 13 pontos, destaca ainda a relação entre a segurança nas usinas atômicas e a prevenção de delitos nucleares, além de reforçar o compromisso dos 53 países de potenciar a segurança no transporte de materiais nucleares e radioativos e combater seu trânsito ilegal.
Terrorismo nuclear
Em linha com a primeira Cúpula de Segurança Nuclear, realizada em Washington em 2010, os líderes assinalaram que o terrorismo nuclear continua sendo uma das ameaças que mais desafiam a segurança internacional.
Ele sublinharam que é uma 'responsabilidade fundamental dos Estados' manter a segurança efetiva de todo seu material nuclear, assim como das instalações atômicas sob seu controle, e evitar que os materiais, a informação e a tecnologia nucleares caiam em mãos de grupos hostis.
Com este objetivo, planejam criar uma 'arquitetura de segurança nuclear global' com a adesão do maior número possível de países aos acordos e convenções internacionais vinculados à proteção do material atômico.
Os líderes reunidos também destacaram que o urânio altamente enriquecido e o plutônio, materiais que permitem a fabricação de armas atômicas, requerem 'precauções especiais' e, por isso, apelaram que os Estados os retirem de forma 'segura' das instalações onde já não são utilizados.
Neste sentido, defenderam o uso de urânio de baixo enriquecimento, em lugar dos isótopos de maior nível.
O Comunicado de Seul, que nesta terça-feira encerrou a 2ª Cúpula de Segurança Nuclear, também anunciou que a próxima edição do evento acontecerá em 2014 na Holanda
Dirigentes reunidos na Cúpula sobre Segurança Nuclear, em Seul (Foto: AP)
Por meio de nota, os dirigentes pediram ainda à adesão aos instrumentos multilaterais relacionados à segurança nuclear e sublinharam o 'papel central' da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).A declaração, contendo 13 pontos, destaca ainda a relação entre a segurança nas usinas atômicas e a prevenção de delitos nucleares, além de reforçar o compromisso dos 53 países de potenciar a segurança no transporte de materiais nucleares e radioativos e combater seu trânsito ilegal.
Terrorismo nuclear
Em linha com a primeira Cúpula de Segurança Nuclear, realizada em Washington em 2010, os líderes assinalaram que o terrorismo nuclear continua sendo uma das ameaças que mais desafiam a segurança internacional.
Ele sublinharam que é uma 'responsabilidade fundamental dos Estados' manter a segurança efetiva de todo seu material nuclear, assim como das instalações atômicas sob seu controle, e evitar que os materiais, a informação e a tecnologia nucleares caiam em mãos de grupos hostis.
Com este objetivo, planejam criar uma 'arquitetura de segurança nuclear global' com a adesão do maior número possível de países aos acordos e convenções internacionais vinculados à proteção do material atômico.
Os líderes reunidos também destacaram que o urânio altamente enriquecido e o plutônio, materiais que permitem a fabricação de armas atômicas, requerem 'precauções especiais' e, por isso, apelaram que os Estados os retirem de forma 'segura' das instalações onde já não são utilizados.
Neste sentido, defenderam o uso de urânio de baixo enriquecimento, em lugar dos isótopos de maior nível.
O Comunicado de Seul, que nesta terça-feira encerrou a 2ª Cúpula de Segurança Nuclear, também anunciou que a próxima edição do evento acontecerá em 2014 na Holanda
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