Internacional
Cairo, 31 mar (EFE).- As autoridades sírias só irão retirar as tropas desdobradas em diferentes cidades do país 'uma vez que a paz e a segurança tiverem sido impostas', anunciou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jihad Maqdesi.
Em uma entrevista à televisão estatal publicada neste sábado pela agência oficial 'Sana', Maqdesi destacou que 'a presença do Exército sírio nas cidades tem o propósito de proteger os civis, muitos dos quais são capturados como reféns para prejudicar a estabilidade do país'.
Segundo o porta-voz, os grupos armados acusados pelo regime de causar a violência aproveitaram em anteriores ocasiões o recuo militar para recuperar o controle sobre áreas inteiras, pelo que, reiterou, 'o recuo das forças armadas só acontecerá quando uma zona tiver retornado à vida normal'.
O regime sírio aceitou formalmente nesta semana o plano proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, que contempla, entre outros pontos, a cessação da violência e o recuo do Exército.
No entanto, a repressão ainda não foi interrompida, e pelo menos 10 pessoas morreram hoje, a maioria delas na província setentrional de Idlib, pela ação das forças sírias, segundo denunciou a oposição.
De acordo com Maqdesi, a Síria se compromete a 'cooperar positivamente' com Annan, sempre e quando for preservada sua soberania e garantida a não ingerência.
O representante sírio confirmou ainda que seu país receberá 'em breve uma equipe técnica de negociadores para analisar com a ONU os mecanismos de implementação' da iniciativa de Annan.
Segundo dados da ONU, desde o início dos protestos na Síria, o que ocorreu em março do ano passado, mais de 9 mil pessoas morreram, enquanto 200 mil se deslocaram a outras regiões dentro do país e 30 mil partiram para o exterior.
Em uma entrevista à televisão estatal publicada neste sábado pela agência oficial 'Sana', Maqdesi destacou que 'a presença do Exército sírio nas cidades tem o propósito de proteger os civis, muitos dos quais são capturados como reféns para prejudicar a estabilidade do país'.
Segundo o porta-voz, os grupos armados acusados pelo regime de causar a violência aproveitaram em anteriores ocasiões o recuo militar para recuperar o controle sobre áreas inteiras, pelo que, reiterou, 'o recuo das forças armadas só acontecerá quando uma zona tiver retornado à vida normal'.
O regime sírio aceitou formalmente nesta semana o plano proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, que contempla, entre outros pontos, a cessação da violência e o recuo do Exército.
No entanto, a repressão ainda não foi interrompida, e pelo menos 10 pessoas morreram hoje, a maioria delas na província setentrional de Idlib, pela ação das forças sírias, segundo denunciou a oposição.
De acordo com Maqdesi, a Síria se compromete a 'cooperar positivamente' com Annan, sempre e quando for preservada sua soberania e garantida a não ingerência.
O representante sírio confirmou ainda que seu país receberá 'em breve uma equipe técnica de negociadores para analisar com a ONU os mecanismos de implementação' da iniciativa de Annan.
Segundo dados da ONU, desde o início dos protestos na Síria, o que ocorreu em março do ano passado, mais de 9 mil pessoas morreram, enquanto 200 mil se deslocaram a outras regiões dentro do país e 30 mil partiram para o exterior.
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