Grécia precisa fazer mais para dívida voltar a ser sustentável, afirma troica
Instituições que supervisionam o resgate ao país alertam que ritmo das reformas ainda é lento
BRUXELAS - As perspectivas da Grécia de retornar ao crescimento e à sustentabilidade da dívida são distantes e só se materializarão após uma consolidação fiscal e reformas econômicas mais rápidas e profundas, alertaram hoje três representantes das instituições que financiam e supervisionam o resgate da economia grega.
Durante audiência no Parlamento Europeu sobre a crise grega, o representante do Banco Central Europeu (BCE), Jorg Asmussen, afirmou que o programa de ajuste do país só será bem-sucedido se for "100% implementado". "Há uma chance de o programa vir a dar certo. Mas há garantia de que o programa (de resgate) funcione? Não", resumiu Asmussen.
O representante da Comissão Europeia, Olli Rehn, também alertou que "o ritmo atual de reforma e ajuste está longe de ser suficiente" para tornar as finanças públicas da Grécia sustentáveis ou próximas de fechar o gap de competitividade do país. "Logo, são necessários esforços adicionais", afirmou.
O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), Poul Thomsen, disse que "nenhum governo grego poderá levar o duro ajuste fiscal combinado com dolorosas reformas estruturais sem um sistema tributário equilibrado que reduza a evasão de impostos". "Não consigo ver como a Grécia poderá manter um apoio adequado de seus cidadãos sem enfrentar a evasão tributária", afirmou.
Thomsen ressaltou que, a despeito dos profundos cortes de gastos feitos pela Grécia e da reestruturação maciça de sua dívida privada, o país continuaria com um volume de dívida excessivo no futuro. De acordo com análise recente do FMI sobre a sustentabilidade da dívida grega, a relação dívida/PIB da Grécia cairá para 116% até 2020, patamar que Thomsen afirma que "ainda está muito elevado e significa que a dívida continuar muito elevada até a próxima década
Durante audiência no Parlamento Europeu sobre a crise grega, o representante do Banco Central Europeu (BCE), Jorg Asmussen, afirmou que o programa de ajuste do país só será bem-sucedido se for "100% implementado". "Há uma chance de o programa vir a dar certo. Mas há garantia de que o programa (de resgate) funcione? Não", resumiu Asmussen.
O representante da Comissão Europeia, Olli Rehn, também alertou que "o ritmo atual de reforma e ajuste está longe de ser suficiente" para tornar as finanças públicas da Grécia sustentáveis ou próximas de fechar o gap de competitividade do país. "Logo, são necessários esforços adicionais", afirmou.
O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), Poul Thomsen, disse que "nenhum governo grego poderá levar o duro ajuste fiscal combinado com dolorosas reformas estruturais sem um sistema tributário equilibrado que reduza a evasão de impostos". "Não consigo ver como a Grécia poderá manter um apoio adequado de seus cidadãos sem enfrentar a evasão tributária", afirmou.
Thomsen ressaltou que, a despeito dos profundos cortes de gastos feitos pela Grécia e da reestruturação maciça de sua dívida privada, o país continuaria com um volume de dívida excessivo no futuro. De acordo com análise recente do FMI sobre a sustentabilidade da dívida grega, a relação dívida/PIB da Grécia cairá para 116% até 2020, patamar que Thomsen afirma que "ainda está muito elevado e significa que a dívida continuar muito elevada até a próxima década
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