No primeiro dia de operações da semana, dólar fecha em queda
Moeda norte-americana recuou 0,41%, vendida a R$ 1,707.
Este é o menor patamar de fechamento desde outubro do ano passado.
Depois de abrir o dia operando em em alta, o dólar comercial mudou de direção e fechou em queda nesta quarta-feira (22) – primeiro dia de operação de câmbio da semana, após o feriado de carnaval – e engatou assim terceira baixa seguida, atingindo o menor patamar desde outubro do ano passado.
Em fevereiro, a moeda dos Estados Unidos acumula queda de 2,3%, até o momento. No ano, a desvalorização chega a 8,64%.
A entrada de fluxo no país puxava a cotação do dólar para baixo, segundo o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado. "Num dia de baixa liquidez, pequenas entradas de dólar já são suficientes para desvalorizar a moeda", afirmou.
Leilão do Banco CentralÀs 14h55, quando o dólar estava perto das mínimas do dia, a autoridade monetária anunciou um leilão de compra de moeda à vista, definindo como corte a taxa de R$ 1,7083. Foi a segunda operação desse tipo que o BC realizou desde que voltou a comprar dólares no mercado, há pouco mais de duas semanas.
Nas últimas sete sessões, no entanto, a autoridade monetária não atuou no mercado. Além dos leilões à vista, o BC também tem atuado com leilões de compra a termo, com data de liquidação diferenciada.
Para o diretor de tesouraria do Banco Prosper, Jorge Knauer, foi o fluxo positivo que chamou o BC novamente ao mercado. "O Banco Central sabe quando o mercado está líquido e ele julgou que, para uma dia como hoje, o fluxo estava forte e decidiu comprar, para controlar a volatilidade", afirmou.
O Brasil continua registrando entrada líquida de dólares, segundo dados do Banco Central. Entre os dias 6 e 10 deste mês, o superávit cambial foi de US$ 3,828 bilhões, ante os US$ 4,575 bilhões que ingressaram na semana anterior.
Os negócios no interbancário começaram nesta quarta-feira por volta das 13h, junto com a abertura do mercado futuro de dólar na BM&FBovespa, referência para o formação dos preços no segmento à vista. Desde as 9h, no entanto, era possível fazer registros de operações de compra e venda de dólares no mercado, segundo informou a assessoria de imprensa do BC.
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A moeda norte-americana recuou 0,41% e fechou a R$ 1,707 para venda. Este é o menor valor desde o dia 31 de outubro, quando o dólar estava cotado a R$ 1,7026.Em fevereiro, a moeda dos Estados Unidos acumula queda de 2,3%, até o momento. No ano, a desvalorização chega a 8,64%.
A entrada de fluxo no país puxava a cotação do dólar para baixo, segundo o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado. "Num dia de baixa liquidez, pequenas entradas de dólar já são suficientes para desvalorizar a moeda", afirmou.
Leilão do Banco CentralÀs 14h55, quando o dólar estava perto das mínimas do dia, a autoridade monetária anunciou um leilão de compra de moeda à vista, definindo como corte a taxa de R$ 1,7083. Foi a segunda operação desse tipo que o BC realizou desde que voltou a comprar dólares no mercado, há pouco mais de duas semanas.
Nas últimas sete sessões, no entanto, a autoridade monetária não atuou no mercado. Além dos leilões à vista, o BC também tem atuado com leilões de compra a termo, com data de liquidação diferenciada.
Para o diretor de tesouraria do Banco Prosper, Jorge Knauer, foi o fluxo positivo que chamou o BC novamente ao mercado. "O Banco Central sabe quando o mercado está líquido e ele julgou que, para uma dia como hoje, o fluxo estava forte e decidiu comprar, para controlar a volatilidade", afirmou.
O Brasil continua registrando entrada líquida de dólares, segundo dados do Banco Central. Entre os dias 6 e 10 deste mês, o superávit cambial foi de US$ 3,828 bilhões, ante os US$ 4,575 bilhões que ingressaram na semana anterior.
Os negócios no interbancário começaram nesta quarta-feira por volta das 13h, junto com a abertura do mercado futuro de dólar na BM&FBovespa, referência para o formação dos preços no segmento à vista. Desde as 9h, no entanto, era possível fazer registros de operações de compra e venda de dólares no mercado, segundo informou a assessoria de imprensa do BC.
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