Fitch rebaixa nota da Grécia em dois degraus, para 'C'
Rating do país fica à beira do nível de falta de pagamento.
Segundo Fitch, um 'default' da Grécia 'é altamente provável no curto prazo'.
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta quarta-feira (22) a nota da dívida soberana grega em dois degraus, de 'CCC' para 'C', a um nível de distância da nota de falta de pagamento. O rating de curto prazo em moeda estrangeira foi reafirmado em "C".
Segundo a Fitch, um 'default' da Grécia "é altamente provável no curto prazo".
A agência considera que a proposta para reduzir o endividamento público da Grécia via troca de dívida com os credores privados irá, se concluída, constituir falta de pagamento e levar a nota do país a ser rebaixada para 'default restritivo'.
O pacote acordado prevê um maior esforço na participação dos credores privados da Grécia, que aceitaram um perdão de 53,5% da dívida do país, ao invés dos 50% previstos originalmente. Com isso, os bancos, asseguradoras, fundos de investimento e fundos de pensão perderão cerca de 107 dos 200 bilhões de euros em dívida grega que possuem.
Em entrevista dada em janeiro, o diretor-gerente da Fitch, Edward Parker, já alertava sobre a possibilidade de um default da Grécia. "Nós afirmamos desde junho do ano passado que o envolvimento do setor privado é um default", disse Parker.
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O rebaixamento da classificação ocorre depois de os ministros da zona do euro terem fechado acordo em Bruxelas para um segundo resgate financeiro à Grécia no valor de 130 bilhões de euros. A nova ajuda não foi capaz de entusiasmar os mercado nem diminuir sua cautela em relação ao país.Segundo a Fitch, um 'default' da Grécia "é altamente provável no curto prazo".
A agência considera que a proposta para reduzir o endividamento público da Grécia via troca de dívida com os credores privados irá, se concluída, constituir falta de pagamento e levar a nota do país a ser rebaixada para 'default restritivo'.
O pacote acordado prevê um maior esforço na participação dos credores privados da Grécia, que aceitaram um perdão de 53,5% da dívida do país, ao invés dos 50% previstos originalmente. Com isso, os bancos, asseguradoras, fundos de investimento e fundos de pensão perderão cerca de 107 dos 200 bilhões de euros em dívida grega que possuem.
Em entrevista dada em janeiro, o diretor-gerente da Fitch, Edward Parker, já alertava sobre a possibilidade de um default da Grécia. "Nós afirmamos desde junho do ano passado que o envolvimento do setor privado é um default", disse Parker.
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