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Marinha informa nome de desaparecidos em base na Antártida




A Marinha informou em nota oficial os nomes dos militares desaparecidos no incêndio que destruiu, na madrugada deste sábado, a Estação Antártica Comandante Ferraz, base militar brasileira de pesquisas na Antártida. São o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos.
Já o primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, que ficou ferido e foi socorrido, será transferido ainda hoje para Punta Arenas e, depois, para o Rio de Janeiro.
Eduardo Knapp/Folha Imagem
Estação Comandante Ferraz em foto de 2009
Estação Comandante Ferraz em foto datada de 2009
De acordo com a Marinha, as famílias do militar ferido e dos desaparecidos já foram comunicadas e estão recebendo o apoio total "nesse momento de extrema dor".
No comunicado, a Marinha divulgou ainda que transferiu para a base chilena Eduardo Frei todo o efetivo que combatia o incêndio na estação. O motivo apontado para a retirada das equipes foram as "condições meteorológicas adversas na região".
"Assim que as condições meteorológicas permitirem, a Marinha, com apoio do navio Lautaro, da Armada do Chile, enviará uma equipe do Grupo-Base, liderada pelo Chefe da EACF, para avaliar os danos causados à estrutura da Estação", informa a nota oficial.
Os 30 pesquisadores, o alpinista, o representante do Ministério do Meio Ambiente e os 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro que trabalhavam na estação já haviam sido transferidos para Punta Arenas, no Chile.
Uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) estava programada para partir às 16h, do Rio, para a cidade de Punta Arenas, a fim de trazer ao Brasil o pessoal que estava na estação. O Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, contra-almirante Marcos José de Carvalho Ferreira, estará nessa aeronave para coordenar as ações necessárias.
INCÊNDIO
Informações preliminares da Marinha do Brasil informaram que um incêndio na "praça de máquinas", local onde ficam os geradores de energia da Estação Ferraz, causou uma explosão. O fogo destruiu toda a estação, de 2.600 metros quadrados.
A base tinha uma infraestrutura que incluía laboratórios científicos bem equipados, dormitórios e cozinha industrial, biblioteca, oficinas e instalações técnicas para embarcações usadas em expedições.
A Marinha disse estar "extremamente consternada" com o ocorrido. A estação, que começou a operar em 1984, atualmente abrigava 59 pessoas.
Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as causas do acidente.

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