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Kofi Annan é designado o emissário de ONU para a Síria

Ex-secretário geral da organização tentará pôr fim à crise humanitária no país

Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, chegará à Síria com o respaldo não apenas da organização, mas também da Liga Árabe Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, chegará à Síria com o respaldo não apenas da organização, mas também da Liga Árabe (Getty Images)
As Organização das Nações Unidas (ONU) nomearam nesta quinta-feira seu ex-secretário-geral Kofi Annan para o posto de emissário especial para a crise da Síria com o objetivo de deter a violência armada.
"Annan será enviado conjunto da Liga Árabe e da ONU para utilizar sua boa experiência para colocar fim a qualquer violência e às violações aos direitos humanos, assim como promover uma solução pacífica para a crise da Síria", disse um comunicado emitido pelas duas entidades.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e seu colega da Liga, Nabil el-Arabi, disse que estavam agradecidos por Annan ter aceitado esta importante missão em um momento crítico para o povo da Síria. Um assessor da região árabe será nomeado em breve, disse a nota.
Mais de 7.500 pessoas foram mortas em 11 meses de protestos contra o regime de Bashar Assad na Síria. Registra-se uma crescente pressão internacional para colocar fim à violenta repressão contra as manifestações opositoras.
Annan, um ganês de 73 anos, cumpriu dois períodos à frente da ONU, de 1997 a 2006, e depois de ficar à margem da atividade do órgão foi chamado em 2008 para mediar gestões destinadas a acabar com a violência sectária no Quênia.
Agora atuará pelo mandato de uma resolução adotada na semana passada pela Assembleia Geral da ONU e da Liga Árabe, informaram funcionários das duas organizações.
Um painel da Organização das Nações Unidas declarou nesta quinta-feira que “duras violações contra os direitos humanos” têm sido feitas pelas autoridades sírias nos “mais altos níveis das forças armadas e do governo”, no valor de crimes contra a humanidade.

O relatório de 72 páginas, liderado pelo brasileiro Paulo Pinheiro, não revelou os nomes dos oficiais tidos como responsáveis pelos crimes. Em vez disso, uma lista confidencial de autoridades do alto escalão do governo sírio foi entregue ao chefe de direitos humanos da ONU.

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