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Foto: Divulgação
Com resultado da reprodução simulada, o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) concluiu o inquérito26 de agosto de 2020 | 14:23

Polícia conclui que miliciano Adriano da Nóbrega não foi executado e morreu em troca de tiros com PMs

BAHIA
A reprodução simulada, promovida pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), confirmou que o miliciano Adriano da Nóbrega atirou sete vezes contra três policiais militares baianos, no dia 9 de fevereiro deste ano. Com o término das perícias, o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) concluiu o inquérito sobre a operação.
“Através dos depoimentos de testemunhas e dos envolvidos, além dos exames do DPT, percebemos que os policiais atuaram na tentativa de efetuar a prisão e acabaram entrando em confronto, após disparos de Adriano”, afirmou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão. Acrescentou que as declarações e perícias convergiram.
O perito criminal José Carlos Montenegro, um dos responsáveis pela reprodução simulada, frisou que os policiais foram ouvidos separadamente. “Remontamos o cenário, com cada um de forma isolada, e a sequência relatada foi a mesma. O cenário analisado retrata um confronto”, destacou. Disse ainda que o miliciano disparou sete vezes, sendo que dois projeteis atingiram o escudo dos policiais e os outros a parede e uma janela.
O diretor do Instituto Médico Legal (IML), perito médico legal Mário Câmara, reforçou que a necropsia não constatou tortura e nem tiros com as armas encostadas em Adriano. “Foram dois tiros que atingiram Adriano, em distâncias superiores a um metro”, concluiu o perito.

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