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Governador Rui Costa teria sido o fiador do acordo pelo qual o PSD sucederia o PP na presidência da Assembleia24 de agosto de 2020 | 11:38

Rui sinaliza respeito a acordo e oferece Serin a Leal para evitar disputa por presidência na Assembleia

EXCLUSIVAS
O governador Rui Costa (PT) mandou um recado, na semana passada, a aliados na Assembleia Legislativa de que é favorável à manutenção de um acordo pelo qual o PSD, do senador Otto Alencar, faria o sucessor do atual presidente da Casa, deputado Nelson Leal, do PP, partido do vice-governador João Leão.
A postura de Rui favoreceria, em princípio, a candidatura à presidência do deputado estadual do PSD Adolfo Menezes, de quem Rui é próximo na Assembleia. Também confirmaria a existência do acordo, que o PP contesta ter realizado, mas do qual Adolfo alega ter tomado parte diretamente na presença do governador.
Para deixar claro que não gostaria de ver os dois partidos se digladiando pela posição na Casa, o governador teria oferecido, inclusive, a secretaria de Relações Institucionais diretamente para Leal. A pasta está vaga desde o dia 4 de junho, o que gera queixas entre governistas contra as falhas de articulação do governo.
Numa demonstração de apreço ao trabalho de Leal e ao seu espírito cooperativo com o governo, percebido em várias votações, inclusive polêmicas, Rui, com o gesto, deixaria clara a admiração e confiança que devota ao atual presidente, também muito querido pelos colegas, indicando que não deseja ver brigas respingarem no governo.
A mensagem do governador não foi, no entanto, bem recebida na bancada do PP. Na visão de alguns deputados da sigla, eles não deveriam recuar agora, mas partir para a disputa, mesmo contra a vontade do governador, sob o argumento de que o PSD tem se dado melhor do que o PP nas brigas por espaço no governo.
Para poder concorrer de novo, no entanto, o atual presidente teria que colocar em votação uma PEC – Projeto de Emenda à Constituição – reinstituindo o direito à reeleição na Casa, extinto há dois anos, no bojo de uma grande discussão sobre o instituto, na gestão do então deputado Angelo Coronel, hoje senador pelo PSD.
Seria a primeiro teste para avaliar a disposição da Casa em apostar na manutenção do mandato de Leal na presidência da Assembleia. Como a insistência do presidente em disputar a reeleição poderia ser vista como um ato de confronto aberto ao governo, deputados do PP chegaram a pensar até numa alternativa a ele.
O deputado Robinho, por exemplo, se escalou para a disputa, embora colegas tenham lembrado também o nome de Victor Bonfim e, mais recentemente, não descartem a apresentação de um terceiro parlamentar para enfrentar Adolfo. “O senador Otto quer tudo. Não pode ser assim”, disse hoje um progressista ao Política Livre, pedindo reservas.

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