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Acusações de Bolsonaro são "levianas e absurdas", diz Witzel
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), classificou como levianas e absurdas as afirmações do presidente Jair Bolsonaro de que ele teria interferido nas investigações do Ministério Público sobre o esquema de “Rachadinha na Alerj” na época em que Flávio Bolsonaro era deputado estadual e no caso da morte da vereadora Marielle Franco.
“É bom lembrar que quando o porteiro lá falou qualquer coisa eu nem era candidato a governador. Então, achei um completo absurdo, eu acho que o momento aí de desequilíbrio emocional tá falando esse tipo de coisa. Mas uma hora vai cair a ficha e vai ver que isso não é exatamente a realidade e vai ver que essas afirmações são completamente absurdas e levianas”, afirmou Witzel durante entrevista exclusiva ao Bom Dia Rio nesta segunda-feira (30).
G1 entrou em contato com a assessoria da presidência da República, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.
No dia 18 deste mês, o Ministério Público do Rio cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro, que está sem partido. A operação investiga um suposto esquema de corrupção envolvendo Flávio quando ele era deputado estadual.
Logo após a operação, o presidente Jair Bolsonaro fez acusações ao governador e ao juiz que autorizou a operação.
“Caso Flávio? Eu falo para você alguma coisa. Vamos lá? Vamos responder. Eu respondo para você, sem problema. Você já viu o MP do Estado do Rio investigar qualquer pessoa, qualquer ato de corrupção, qualquer deslize, qualquer gente pública do estado? E olha que o estado mais corrupto do Brasil é o Rio de Janeiro. Já viram ou não? Nunca viram, né?”.
Em outubro, o presidente já tinha acusado o governador de ter informações da investigação da Polícia Civil no caso das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo Bolsonaro, Witzel já havia lhe contado sobre o depoimento do porteiro, em um evento no Clube Naval do Rio de Janeiro, há 21 dias.
"Deixar bem claro também: dia 9 de outubro, às 21h, eu estava no Clube Naval no Rio de Janeiro, quando chegou o governador Witzel [...]. Chegou perto de mim e falou o seguinte: 'O processo tá no Supremo'. Eu falei: 'que processo?' 'O processo da Marielle.' 'Que que eu tenho a ver com a Marielle?' 'O porteiro citou teu nome.' Ou seja, Witzel sabia do processo, que estava em segredo de Justiça. Comentou comigo", afirmou o presidente.
Durante a entrevista, Witzel garantiu que nunca interferiu nas investigações do MP ou da Polícia do Rio. ”Jamais, nem na minha história como magistrado, muito menos como governador, eu vou interferir no Ministério Público e na independência da nossa Polícia Civil investigar”, garantiu o governador do Rio.

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