Saída de Bellintani embola disputa no campo de Rui e coloca Bruno com “a taça na mão”
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Maior fonte de preocupação das forças ligadas ao prefeito ACM Neto (DEM) com relação à sucessão municipal do próximo ano, exatamente por causa de seu perfil assemelhado ao dos integrantes do grupo, no qual trabalhou como secretário municipal, o presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, facilita imensamente a campanha do vice-prefeito Bruno Reis (DEM) à Prefeitura de Salvador, com a desistência de concorrer a ela.
Para os que defendiam a candidatura de Bellintani como forma de derrotar Neto, Bruno Reis, que deve ser anunciado candidato à sucessão pelo prefeito no próximo dia 6 de janeiro, está agora, como se diz no popular, “com a taça na mão”. No campo político do governador, a avaliação é de que saem fortalecidos os nomes de Sargento Isidório (Avante), Olívia Santana (PCdoB) e Bacelar (Podemos).
Os três rivalizavam com Bellintani no grupo de aliados do governador, onde praticamente haviam sido escanteados em torno da expectativa de que o presidente do Bahia seria candidato e teria o apoio tanto de Rui Costa quanto do senador Jaques Wagner (PT), mmas agora passam a redisputar o espaço sobre outras bases. No PT, partido no qual a cúpula petista gostaria de ver Bellintani se filiando, o efeito é ainda maior.
Havia na base petista um forte sentimento contra o presidente do Esporte Clube Bahia que pode agora se reverter integralmente em defesa do lançamento de um candidato negro pelo partido, tese que sempre foi defendida pelos setores ligados ao Movimento Negro e por grande parte da militância, que nunca entendeu o repentino encantamento por Bellintani da parte da elite petista.
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