Foto: Montagem/Reprodução/Câmara dos Deputados
Durante o primeiro ano de atividade na 56ª legislatura da Câmara dos Deputados, os parlamentares baianos custaram aos cofres públicos mais de R$ 26,9 milhões. O total leva em conta os gastos de cada um dos baianos com a legal e prevista cota partamentar.
Em 2019, o líder de gastos com a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) foi o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB). Ele usou R$ 801.902,42 entre combustíveis e lubrificantes, divulgação de atividade parlamentar, emissão de bilhete aéreo, alimentação, hospedagem, locação de veículos, manutenção de escritórios, serviços postais e telefonia. Os dados estão disponíveis no portal da Câmara com base nas declarações fiscais feitas pelos deputados federais.
A cota parlamentar é o valor ressarcido aos deputados para custear os gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar. A média de gastos dos deputados federais da Bahia foi de R$ 657,5 mil.
No segundo lugar da lista dos baianos mais consumidores de cota está Félix Mendonça Junior (PDT), com um montante de R$ 783,6 mil. Entre a maior parte dos custos do deputado pedetista, está o emprego de R$ 157 mil com divulgação da atividade parlamentar.
Em seguida aparece o democrata Elmar Nascimento com um gasto total de R$ 782,8 mil. Raimundo Costa (PL) é o 4º que mais utilizou a verba (R$ 778,1 mil). Arthur Maia (DEM) fecha a relação dos 5+ com um total de R$ 776,7 mil.
E QUEM GASTOU MENOS?
Na outra ponta deste ranking, entre os nomes que menos gastaram está o de Josias Gomes (PT) com uma soma de R$ 104,6 mil. No entanto, o petista está licenciado do parlamento e ocupa o cargo de titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR).
Assim como Josias, Sergio Brito (PSD) ficou licenciado entre fevereiro e outubro, enquanto ocupava o cargo de secretário Desenvolvimento Urbano (Sedur) da Bahia. O gasto dele enquanto esteve na Câmara foi de R$ 156,4 mil.
Entre os licenciados também está Nelson Pelegrino (PT), que deixou a Câmara no final de novembro para assumir Sedur. O petista utilizou R$ 721,7 mil, um total de R$ 64,2 mil a mais que a média.
Ao deixar de fora os parlamentares que se licenciaram da Câmara em algum momento, Paulo Magalhães (PSD) foi quem menos utilizou o benefício da cota parlamentar em 2019. O deputado gastou R$ 412,8 mil. O maior emprego de recurso dele foi em emissão de bilhete aéreo, mais de R$ 75 mil.
Pastor Sargento Isidório (Avante) e Igor Kannário (DEM) também ocupam o fim da lista de gastos. O "doido" utilizou R$ 499,1 mil, sendo maior parte empregada em locação ou fretamento de veículos automotores (R$ 87,2 mil). Enquanto Kannário gastou na totalidade R$ 525,6 mil, sendo maioria (R$ 90 mil) com consultas, pesquisas e trabalhos técnicos.
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