Isidório nega afastamento de Otto e minimiza demora de Rui: “Os candidatos ficam ansiosos, mas está em tempo”
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O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Salvador, Pastor Sargento Isidório (Avante), negou que tenha havido afastamento entre ele e o senador Otto Alencar (PSD), conforme vem sendo sugestionado nos últimos dias. “Não estou sabendo de nada. Eu cheguei em Brasília com Otto na terça- feira (17). Normal. Não tem nenhum problema não”, respondeu surpreso o parlamentar.
Em conversa com este Política Livre, na manhã desta quinta-feira (19), afirmou ainda não ter sido oficialmente consultado sobre a indicação do ex-deputado Manassés (PDT) para compor junto com ele uma chapa de disputa da Prefeitura da capital em 2020. Dado o “noivado” entre as duas legendas – Avant e PSD -, conforme já confirmou o próprio Isidório, é provável que um pessedista ocupe o lugar de vice.
“Não teve nenhuma conversa de não aceitar. Até porque o Manassés também teve 22 [mil] ou mais votos em Salvador, e também é da política e do PSD. Como é que eu não aceitar uma indicação como essa se vem do partido que está me apoiando?”, questionou, enfatizando em seguida: “Um partido como o PSD , com o senador Otto Alencar!”.
Durante a conversa, o deputado demonstrou mais uma vez o conjunto de interesses que permeiam sua candidatura, além de minimizar o longo tempo de decisão e tímido envolvimento do governador Rui Costa (PT) na definição de um nome ou nomes para representar a base do governo estadual na disputa em Salvador.
“A candidatura [do próprio Isidório], a gente tem que tá ouvindo o governador Rui Costa, o senador Jaques Wagner (PT) , o vice-governador, o nosso querido senador que demonstrou boa vontade [Otto Alencar], Divaldo Brito, Antônio Brito…”, ressaltou.
“Todo mundo fica muito ansioso [para ouvir uma decisão de Rui Costa], mas não é fácil. Acabou de resolver o VLT, o problema da ponte, a estação rodoviária, a ampliação do metrô… então, não é fácil. Claro que tem que fazer a política, mas a política é ano que vem mesmo. Os candidatos ficam ansiosos, mas está em tempo. É melhor a gente aguardar. A política não se faz na marra. Precisa discutir, conversar”, completou Isidório.
Questionado se haveria alguma resistência caso fosse escolhido pelos principais nomes da base para compor uma eventual chapa na condição de vice, o deputado foi imediato: “Aí depende do presidente nacional do meu partido. Afinal de contas a gente também tem um partido e seus interesses partidários. Acho que tudo pode acontecer. Mas no meu caso pessoal, a coordenação política está a mando de Deus e da vontade popular. Nunca fui candidato de máquina”.
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