Pular para o conteúdo principal

 Tucanos enxergam ‘alento’ em pesquisa; comerciais reforçarão voto antipetista


O candidato à Presidência pelo PSDB nas eleições 2018, Geraldo Alckmin
Os tucanos receberam com apreensão, mas viram um alento na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta segunda-feira, 24. A expectativa no entorno de Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB nas eleições 2018, era de um crescimento maior que o colocasse na casa dos dois dígitos. Alckmin, porém, cresceu apenas 1%, e foi aos 8%. A apreensão se deve ao pouco tempo para reverter esse quadro: 13 dias. O alento é que o candidato do PSDB ganhou uma narrativa para lutar pelo voto útil. Nos comerciais que começam a ser exibidos na terça-feira, 25, (e foram obtidos pelo Estado), um locutor mostra a imagem de Jair Bolsonaro, candidato do PSL, se transformando aos poucos no rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – condenado e preso pela Operação Lava Jato. “Na eleição deste ano você pode acabar elegendo quem menos espera. Por exemplo: você vota no Bolsonaro no 1º turno. No 2º turno as pesquisas mostram: Bolsonaro empata com Marina, perde para o Ciro e caminha para perder do Haddad. Os três foram ministros do Lula. Se você não quer o PT, vote no 1° turno em quem vence a turma do PT no 2° Turno”, diz o comercial. O principal temor na campanha de Alckmin era que o crescimento de Fernando Haddad criasse uma onda de voto útil antipetista que impulsionasse Bolsonaro para uma vitória no 1° turno. Mas a pouco menos de duas semanas das eleições 2018, o candidato do PSL à Presidência da República parou de crescer e se manteve com 28% das intenções de voto. Seu principal adversário, Fernando Haddad (PT), subiu três pontos porcentuais e chegou a 22%. “Está cada vez mais claro que o Bolsonaro perde para todos no 2° turno. Por isso o voto para ele é um reforço para eleição do PT”, disse o deputado federal Silvio Torres (SP), tesoureiro da campanha de Alckmin e um dos mais próximos aliados do ex-governador paulista.
Estadão Conteúdo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.