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Promotoria vai abrir novas frentes de investigação no caso Beto Richa

Foto: Ricardo Almeida / ANPr
Beto Richa
O Ministério Público do Paraná decidiu abrir novas frentes de investigação que podem levar à apresentação de outras denúncias criminais contra o ex-governador Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, e pessoas ligadas a ele. Na acusação formal contra o tucano por corrupção passiva e fraude a licitação no âmbito da Operação Radiopatrulha, levada nesta terça, 25, à Justiça do Estado, os promotores do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado comunicaram o juiz Fernando Fischer, da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, quais são os próximos passos. “Relativamente aos crimes de organização criminosa, obstrução de justiça, lavagem de dinheiro, peculato e outros crimes licitatórios, considerando a necessidade de realização de novas diligências, o Ministério Público informa que serão instaurados procedimentos investigatórios criminais autônomos”, anotaram os quatro promotores de Justiça que cercam o tucano – Denilson Soares de Almeida, Emiliano Antunes Motta Waltrick, Fernando Cubas César e Wagner Veloso Hultmann. Os promotores assinalam que em razão da necessidade de mais investigações ‘por ora, (o Ministério Público) deixa de denunciar os investigados Fernanda Bernardi Veira Richa e Dirceu Pupo Ferreira. Fernanda é mulher de Beto Richa. Dirceu é o contador e homem de confiança dos negócios imobiliários do tucano. Beto Richa e sua mulher foram presos no dia 11, por ordem do juiz Fernando Fischer, que conduz a Operação Radiopatrulha – investigação sobre supostas propinas para o ex-governador em contratos de manutenção de estradas rurais no Paraná, entre 2012 e 2014. No dia 14, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, mandou soltar o casal Richa. Nesta terça, 25, a Promotoria denunciou criminalmente o ex-governador por corrupção passiva e fraude a licitação. Também são acusados outros 12 investigados, entre eles um irmão do tucano, Pepe Richa, e o ex-chefe de gabinete e braço direito do ex-governador, Deonilson Roldo. A Radiopatrulha foi impulsionada pela delação premiada do empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia, antigo aliado do ex-governador. “O denunciado Carlos Alberto Richa, então governador do Estado do Paraná, e principal destinatário final das vantagens indevidas prometidas pelos empresários, plenamente ciente das tratativas e reuniões realizadas, notadamente através de seu – então amigo Antônio Celso Garcia, convalidou todo o arranjo criminoso, inclusive o aceite da promessa de vantagem indevida, autorizando, em seguida, a abertura de concorrência pública para a contratação das empresas, no valor máximo de R$ 72,1 milhões, conforme ‘Despacho do Governador’, de 28 de novembro de 2011”, aponta o Ministério Público.
Estadão

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