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Em evento, Dilma chama Bolsonaro de ‘coiso’ e Temer de ‘usurpador’

Foto: Roberto Stuckert Filho
A presidente cassada Dilma Rousseff, candidato ao Senado pelo PT de Minas, participa de evento com lideranças de movimentos negros em Belo Horizonte
Candidata ao Senado pelo PT de Minas Gerais nas eleições 2018, a presidente cassada Dilma Rousseff, chamou nesta segunda-feira, 24, o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, de “coiso” e o presidente Michel Temer de “usurpador”. As afirmações foram feitas durante um evento em Belo Horizonte com lideranças de movimentos negros e a ex-presidente fez diversas críticas ao deputado federal. “Acho que é o momento mais delicado da vida política do Brasil. O ‘coiso’ é a barbárie, ‘o coiso’ é negar todos os direitos que nós conquistamos nas últimas décadas”, disse Dilma no ato “Por uma Minas Gerais sem Racismo”, que teve a participação de cerca de 100 pessoas. Dilma ainda voltaria a chamar Bolsonaro de “coiso”, após uma crítica ao governo de Michel Temer – chamado pela petista de “usurpador” -, que afirmou nesta segunda-feira que pretende voltar a tentar colocar a Reforma da Previdência em votação no Congresso. “Ontem, numa entrevista, o presidente usurpador disse que vai apresentar a Reforma da Previdência novamente. Como se ele tivesse o menor espaço para fazer isso, a não ser que o coiso seja eleito.” A plateia então reagiu com gritos de “Ele não” e Dilma completou: “Grande manifestação de consciência de vocês”. Apesar disso, Dilma se recusou a tirar uma foto com um cartaz da campanha “Ele Não” com uma imagem do candidato do PSL que recebeu de uma eleitora que acompanhava o evento. As críticas da candidata ao Senado atingiram também movimentos que ganharam repercussão durante o processo de impeachment, em 2016, chamados pela petista de “extrema direita”, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua. “Você cria um mundo de espetáculo em que é muito mais importante você ver um salvador da pátria, que salva a pátria destilando ódio, do que construindo uma sociedade de respeito”, afirmou. Pedindo votos para o candidato petista à Presidência nas eleições 2018, Fernando Haddad, e para o postulante ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que tenta a reeleição, Dilma afirmou ser importante que a militância faça campanha no “corpo a corpo”. “Influenciando aqueles que são próximos a nós. Não no sentido nocivo da palavra, mas é persuadir, é discutir, esclarecer e debater”, disse. No evento, Dilma acompanhou a filiação de sua ex-ministra Nilma Lino Santos ao PT de Minas Gerais. Nilma comandou o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos entre janeiro e outubro de 2015.
Estadão

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