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 Raquel ignora conselheiros do CNMP e enfrenta maior crise de sua gestão à frente do órgão

Foto: Wilton Junior / Estadão
Raquel Dodge
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), decidiu na terça-feira (25), por meio de seu vice, o subprocurador-geral Luciano Mariz Maia, encaminhar a proposta orçamentária do Ministério Público da União, chefiado por ela, ao Congresso Nacional sem antes consultar o plenário do órgão. A decisão incomodo u os conselheiros e culminou na maior crise enfrentada por Raquel Dodge em seu primeiro ano à frente do CNMP, responsável pela orientação e fiscalização de todos os ramos do Ministério Público brasileiro. Para os conselheiros, a decisão vai na contramão do que prevê a Lei de Diretrizes Orçamentárias, onde consta que as propostas de orçamento de órgãos do Judiciário e do MPU devem ser analisadas pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo CNMP. O prazo para que o parecer seja enviado à Comissão Mista é esta sexta-feira (28) e a sessão de terça foi a última oportunidade para isso. No dia 11 de setembro, última sessão do Conselho Nacional de Justiça presidida pela ministra Cármen Lúcia, o plenário emitiu parecer favorável à proposta orçamentária para 2019 dos órgãos do Poder Judiciário. Dentro do Conselhão do MP, a condução da sessão de terça-feira foi considerada atípica e a decisão de não ouvir os integrantes do colegiado, “gravíssima”, além de representar uma derrota para a gestão Raquel Dodge, que, na avaliação de conselheiros, pouco dialoga, age de maneira arbitrária e intensifica crises em vez de solucioná-las. O Estado apurou que há no CNMP um descontentamento com a presidência de Raquel Dodge. Considerada “muito boa” tecnicamente na área penal, a presidente do órgão não recebe a mesma avaliação como gestora. Membros do Conselhão reclamam nos bastidores que Raquel Dodge não participa de sessões quando há temas polêmicos pautados e dizem que falta habilidade política a ela no gerenciamento da instituição. Para eles, a discussão sobre a proposta orçamentária do MPU era assunto simples de ser resolvido, mas que acabou servindo como estopim para agravar a crise no Conselho, que teme ser responsabilizado pelo Congresso por omissão.
Estadão

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