Pular para o conteúdo principal

PF rebate Bolsonaro e diz que a investigação de atentado é isenta

Agência Brasil
Delegado Rodrigo Teixeira diz que apuração da PF é isenta
O superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, delegado Rodrigo Teixeira, rebateu nesta quara-feira críticas do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e de sua família, sobre a condução das investigações do atentado a faca sofrido pelo deputado no último dia 6. O delegado negou que o responsável pela investigação seja ligado ao PT e disse que a PF não “privilegia ninguém”. Em entrevista à Rádio Jovem Pan na segunda-feira, 24, Bolsonaro afirmou ter sido vítima de atentado político e sugeriu que a PF agia para “abafar” o caso. A investigação está sob responsabilidade do delegado Rodrigo Morais. “O inquérito vem sendo conduzido de forma isenta, como sempre é feito pela Polícia Federal”, afirmou o superintendente. “Neste caso, foi aberto à família da vítima e à própria vítima para que pudesse acompanhar o procedimento. O doutor Rodrigo está se empenhando ao máximo”, disse Teixeira. A PF anunciou na segunda-feira a abertura de novo inquérito para apurar o atentado. Segundo argumentação da corporação, isso ocorreu porque o prazo para fim do primeiro inquérito é mais curto, por se tratar de investigação com prisão em flagrante. “A instituição Polícia Federal vem prestando grandes serviços à Nação nas últimas décadas, e merece respeito de qualquer cidadão, desde o mais humilde até o postulante ao cargo mais alto da República.” O superintendente da PF confirmou que o delegado responsável pelo caso trabalhou no governo de Fernando Pimentel (PT) em Minas Gerais, mas negou que o colega tenha relações o partido. Foi uma resposta a uma afirmação do filho do presidenciável, Flávio Bolsonaro, que em entrevista disse que a PF havia colocado “um delegado que foi assessor do PT para encabeçar o inquérito”. “Rodrigo Morais exerceu cargo técnico na Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais. Era um cargo que integrava as inteligências das polícias militar, civil e do sistema prisional. Era um cargo de terceiro escalão”, disse. “Morais nunca teve contato com o governador, e fez um grande trabalho na secretaria, porque estava muito qualificado para isso, tinha experiência”, afirmou o superintendente. Segundo Teixeira, “politicamente, cada um fala o que quiser”. “Não existe na Polícia Federal abafar caso ou dar preferência para caso. Não existe prejudicar A, B ou C. Trabalhamos com o estrito cumprimento da Lei, e a História nossa prova isso”. Bolsonaro foi esfaqueado no abdome quando fazia campanha na região da Praça Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. Ele se recupera no hospital Albert Einstein, em São Paulo. O agressor, Adelio Bispo de Oliveira, está preso em penitenciária federal no Mato Grosso do Sul.
Estadão

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p