Muita gente me pergunta se é
possível existir ética na política. A dúvida se justifica pela descrença das
pessoas nos políticos e também nas instituições, principalmente depois da série
de escândalos e denúncias que a sociedade brasileira teve de presenciar, nos
últimos anos.
Respondo a esta questão com muita convicção: é
possível, sim, haver ética na política. E mais: para a melhoria da qualidade
política, em nosso País, a ética se faz absolutamente necessária.
Ser ético significa, antes de tudo, ter noção exata
das responsabilidades da representação política. E procurar cumpri-las
integralmente, sem fazer concessões e particularismos egocêntricos e a
interesses escusos. A ética na política é o território da aplicação correta de
normas, do zelo pela coisa pública, do respeito aos cidadãos, da defesa dos
direitos de todos, sem privilégios a grupos, da preservação dos valores que
forjam o caráter de um povo, como a solidariedade, a liberdade, a consciência
do dever e o amor à Pátria.
A política não é a esteira para a promoção pessoal
nem a escada para a locupletação de riquezas. A política é a ponte para a
elevação das condições da sociedade. Por seu meio e por suas formas,
aprimoram-se as instituições, aperfeiçoam-se os costumes, melhora-se a qualidade
de vida, promovem-se as condições de bem-estar coletivo.
Ser ético é fazer da política o caminho para tais
conquistas. É ter coragem para assumir riscos, determinação para afugentar as
pressões e as vaidades, força para atacar os vícios e mazelas.
O compromisso ético está amparado numa postura de
dignidade pessoal e profissional. Os homens públicos precisam dar o exemplo de
retidão. As identidades maculadas pela mancha da ilicitude caem no descrédito e
contaminam o processo político.
Por isso, hoje, em nosso País, é imprescindível que
façamos da bandeira ética a mola mestra da credibilidade social. A ética e a
dignidade poderão conferir ao sistema político a grandeza que ele simboliza. E
de que tanto precisa para voltar a ser respeitado pela sociedade.
Creio firmemente na ética e na dignidade, como
valores que podem nos levar a um sistema democrático mais desenvolvido. Estamos
no limiar do terceiro milênio e não podemos mais admitir a barbárie, a
impunidade, a indecência, os atos ilícitos, o fisiologismo, a corrupção
desenfreada, a má-fé, a existência de partidos sem doutrina, o uso das máquinas
para locupletação de grupos, a mesquinhez, as emboscadas, os jogos
inescrupulosos.
Por isso precisamos votar em candidatos com uma vida limpa,
sem mácula para o bem da própria sociedade.
Dessa forma lhes
apresento dois candidatos que preenchem todos esses requisitos.
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