Foto: Ricardo Almeida/ ANPr
O Ministério Público do Estado do Paraná (MPRP) denunciou nesta terça-feira (25) o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, e outras 12 pessoas sob acusação de corrupção e fraude à licitação.
O grupo é suspeito de participar de desvios em obras de abertura e manutenção de estradas rurais no Paraná, durante o primeiro mandato do tucano (2011-2014).
De acordo com os promotores, o ex-governador era “o principal destinatário” dos desvios negociados entre empresários e membros de seu governo, e estava “plenamente ciente” dessas tratativas.
“[Richa] não apenas convalidou todo o arranjo criminoso, como também dispensava ordens para garantir que os pagamentos ilícitos por parte dos empresários fossem, de fato, efetivados”, diz trecho da denúncia.
O Ministério Público apresentou, como provas, gravações e trocas de mensagens entregues pelo delator Tony Garcia, ex-deputado estadual e amigo de Richa, e uma auditoria do edital que teria sido fraudado pelo grupo, além de anotações apreendidas na casa de empresários que comprovariam o acerto da licitação.
Entre as provas juntadas pelo Ministério Público, estão gravações e trocas de mensagens entregues pelo delator Tony Garcia, ex-deputado estadual e amigo de Richa, e uma auditoria do edital que teria sido fraudado pelo grupo.
O ex-governador chegou a ser preso por quatro dias no início do mês, em meio à campanha, durante a fase de investigação.
Libertado por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), ele nega as suspeitas, mantém a candidatura ao Senado e diz que sua prisão teve motivação política.
Além do ex-governador, foram denunciados o irmão do tucano e ex-secretário da Infraestrutura, José Pepe Richa; o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo; e o empresário Joel Malucelli, suplente licenciado do senador e candidato à Presidência Alvaro Dias (Podemos), entre outras pessoas.
Todos negam as acusações. Malucelli e outros empresários mencionados na denúncia afirmam que tiveram, inclusive, que cobrar o governo do estado na Justiça por pagamentos atrasados do contrato.
A ex-primeira-dama Fernanda Richa, que também foi alvo da operação do início do mês e chegou a ser presa junto com o marido, não foi denunciada, assim como o contador Dirceu Pupo Ferreira, que atuava nos negócios imobiliários da família Richa.
O Ministério Público diz que as investigações prosseguem.
A ex-primeira-dama Fernanda Richa, que também foi alvo da operação do início do mês e chegou a ser presa junto com o marido, não foi denunciada.
A denúncia ainda precisa ser aceita pela Justiça. Só então os 13 denunciados se tornarão ou não réus.
A prisão de Richa e dos outros acusados é alvo de investigação disciplinar do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), por ter ocorrido durante o período eleitoral. O tucano aparecia em segundo lugar na disputa pelo Senado.
OUTRO LADO
A defesa do ex-governador Beto Richa nega as acusações e questiona a lisura do delator Tony Garcia, cujo depoimento deu origem à investigação.
Segundo os advogados, a denúncia se baseia “única e exclusivamente” em “ilações” feitas por Garcia, que foi condenado por crimes financeiros e é réu em ação por desvio de dinheiro público quando deputado.
Em nota, eles afirmam que não houve “a mínima diligência investigativa” pelo Ministério Público, e dizem confiar que a Justiça “restabelecerá a verdade e a honra da família Richa”.
O grupo é suspeito de participar de desvios em obras de abertura e manutenção de estradas rurais no Paraná, durante o primeiro mandato do tucano (2011-2014).
De acordo com os promotores, o ex-governador era “o principal destinatário” dos desvios negociados entre empresários e membros de seu governo, e estava “plenamente ciente” dessas tratativas.
“[Richa] não apenas convalidou todo o arranjo criminoso, como também dispensava ordens para garantir que os pagamentos ilícitos por parte dos empresários fossem, de fato, efetivados”, diz trecho da denúncia.
O Ministério Público apresentou, como provas, gravações e trocas de mensagens entregues pelo delator Tony Garcia, ex-deputado estadual e amigo de Richa, e uma auditoria do edital que teria sido fraudado pelo grupo, além de anotações apreendidas na casa de empresários que comprovariam o acerto da licitação.
Entre as provas juntadas pelo Ministério Público, estão gravações e trocas de mensagens entregues pelo delator Tony Garcia, ex-deputado estadual e amigo de Richa, e uma auditoria do edital que teria sido fraudado pelo grupo.
O ex-governador chegou a ser preso por quatro dias no início do mês, em meio à campanha, durante a fase de investigação.
Libertado por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), ele nega as suspeitas, mantém a candidatura ao Senado e diz que sua prisão teve motivação política.
Além do ex-governador, foram denunciados o irmão do tucano e ex-secretário da Infraestrutura, José Pepe Richa; o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo; e o empresário Joel Malucelli, suplente licenciado do senador e candidato à Presidência Alvaro Dias (Podemos), entre outras pessoas.
Todos negam as acusações. Malucelli e outros empresários mencionados na denúncia afirmam que tiveram, inclusive, que cobrar o governo do estado na Justiça por pagamentos atrasados do contrato.
A ex-primeira-dama Fernanda Richa, que também foi alvo da operação do início do mês e chegou a ser presa junto com o marido, não foi denunciada, assim como o contador Dirceu Pupo Ferreira, que atuava nos negócios imobiliários da família Richa.
O Ministério Público diz que as investigações prosseguem.
A ex-primeira-dama Fernanda Richa, que também foi alvo da operação do início do mês e chegou a ser presa junto com o marido, não foi denunciada.
A denúncia ainda precisa ser aceita pela Justiça. Só então os 13 denunciados se tornarão ou não réus.
A prisão de Richa e dos outros acusados é alvo de investigação disciplinar do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), por ter ocorrido durante o período eleitoral. O tucano aparecia em segundo lugar na disputa pelo Senado.
OUTRO LADO
A defesa do ex-governador Beto Richa nega as acusações e questiona a lisura do delator Tony Garcia, cujo depoimento deu origem à investigação.
Segundo os advogados, a denúncia se baseia “única e exclusivamente” em “ilações” feitas por Garcia, que foi condenado por crimes financeiros e é réu em ação por desvio de dinheiro público quando deputado.
Em nota, eles afirmam que não houve “a mínima diligência investigativa” pelo Ministério Público, e dizem confiar que a Justiça “restabelecerá a verdade e a honra da família Richa”.
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